O médico dermatologista de 46 anos detido na noite desta sexta-feira (1º) após vandalizar uma igreja, em Campinas (SP), contou à polícia que havia feito o uso de ketamina, anestésico usado indevidamente como droga recreativa, e álcool antes do ocorrido.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito alegou que bateu três vezes na porta da Paróquia Santa Cruz, no Jardim Europa, e, como não foi atendido, resolveu entrar. O templo estava fechado. Ele destruiu imagens de santos e danificou o altar.
Homem parecia estar alterado, segundo a PM
O homem disse não se lembrar como conseguiu entrar, mas que se sentiu no direito por "se tratar de uma casa de Deus". Imagens registradas pela Polícia Militar mostram as partes internas da paróquia danificados.
Ainda segundo o registro, o médico, que atuaria nas redes públicas de Campinas e Vinhedo foi localizado depois que uma vizinha da igreja deu as características dele aos policiais. Os agentes disseram na delegacia que ele parecia mesmo estar alterado.
O caso foi registrado como dano e a perícia foi acionada para levantar o prejuízo. Após prestar depoimento, no plantão policial, o suspeito foi liberado.
O que diz a Prefeitura
A Prefeitura de Campinas informou que o médico já trabalhou na rede de saúde, mas já não faz mais parte do quadro. A administração municipal não soube informar quando ocorreu o desligamento.