Mundo Terça-Feira, 08 de Julho de 2025, 17h:00 | Atualizado:

Terça-Feira, 08 de Julho de 2025, 17h:00 | Atualizado:

SURTO

EUA enfrentam sua pior epidemia de sarampo do século XXI

 

O TEMPO

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

SARAMPO VACINA.jpg

 

Os Estados Unidos superaram, até agora em 2025, o recorde de casos de sarampo em mais de 30 anos, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins divulgado no momento em que o secretário de Saúde de Donald Trump é acusado de agravar essa crise sanitária.

O sarampo, altamente contagioso, havia sido erradicado no país graças à imunização, mas no final de janeiro teve início um surto em meio à queda nas taxas de vacinação e à crescente desconfiança da população nas autoridades de saúde.

Foram confirmados 1.277 casos no ano até agora, sendo 60% deles no estado do Texas, indicou a Universidade Johns Hopkins.

Essa é o maior número de contágios nos Estados Unidos desde 1992. Ao menos três pessoas — que não estavam vacinadas — morreram em decorrência da doença. Entre as vítimas, duas eram crianças pequenas.

Vários especialistas sustentam que o número real de casos está subestimado e expressaram preocupação com a falta de notificações.

A última morte infantil por essa doença nos Estados Unidos ocorreu em 2003, três anos após o sarampo ter sido declarado oficialmente erradicado graças à vacinação.

O último surto de sarampo foi registrado em 2019 em comunidades judaicas ortodoxas em Nova York e Nova Jersey, com 1.274 casos, mas sem mortes.

O sarampo causa febre, problemas respiratórios e erupções cutâneas e, em alguns casos, complicações mais graves, como pneumonia e inflamação cerebral, que podem provocar sequelas graves e morte.

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert Kennedy Jr., foi acusado de agravar a situação por difundir informações falsas sobre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR), por exemplo, ao afirmar que ela é perigosa e contém restos de fetos.

O surto surgiu no final de janeiro em uma zona rural do Texas onde vive uma comunidade religiosa menonita, uma população ultraconservadora e com uma taxa baixa de vacinação.

Os vizinhos dos Estados Unidos também registraram novos surtos neste ano: o Canadá tem mais de 3.500 casos, incluindo uma morte. A maioria na província de Ontário. No México, foram contabilizados 2.600 casos e nove mortes, segundo a Organização Panamericana da Saúde.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet