Mundo Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 09h:00 | Atualizado:

Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 09h:00 | Atualizado:

MISTÉRIO

Ex-prefeito afastado por improbidade é achado morto em casa

 

METRÓPOLES

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Vanderlei Marsico

 

O ex-prefeito de Taquaritinga Vanderlei Mársico, de 73 anos, foi encontrado morto com sinais de violência dentro de casa na manhã desta quinta-feira (10/7), na Rua Visconde do Rio Branco, no centro do município. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem foi achado já sem vida e teve o carro levado da residência. A polícia investiga uma suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte).

Equipes da PM foram acionadas ao local por volta das 9h10 desta manhã. O ex-prefeito foi localizado por uma funcionária da casa, que chamou a polícia. Testemunhas afirmam que o homem estava com ferimentos e foi achado com os pés amarrados em sua cama.

Além de a vítima ter sido encontrada com sinais de violência, a casa estava revirada.

Empresário, Vanderlei foi prefeito de Taquaritinga duas vezes, além de ter atuado como vereador três vezes e ter presidido a Câmara Municipal. O político deixa sete filhos.

Viaturas da polícia ainda estavam no local no fim da manhã desta quinta e apuram as causas da morte.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) ainda não se pronunciou sobre o assunto. O espaço segue aberto.

Afastado da prefeitura por improbidade administrativa

Acusado de improbidade administrativa e danos graves ao erário, Mársico estava afastado da Prefeitura desde o fim de fevereiro do ano passado. O político era investigado por inconsistência nos valores divulgados pela prefeitura em 2022.

Na ocasião, o saldo chegou a constar R$ 77.807.423,36, mas os extratos bancários demonstraram R$ 5.983.729,90, o que representa 30,55% a menos da receita corrente líquida do município. As irregularidades teriam começado em 2017, já no primeiro ano do mandato do prefeito.

A juíza Taiana Horta de Pádua Prado, da 2ª Vara de Taquaritinga disse que o afastamento foi tomado após diversas tentativas de negociação entre Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) com a Prefeitura.

“Induvidoso, portanto, o dolo dos requeridos, afinal, desde 2018 as condutas ora mencionadas têm acontecido, embora tenha havido diversas tentativas por parte do Ministério Público e do Tribunal de Contas de alertar e notificar o município acerca de tais desordens e irregularidades. Porém, nenhuma solicitação foi atendida e, muitas vezes, sequer houve retorno por parte do gestor, comprometendo-se em sanar as inúmeras ilegalidades, nem mesmo adoção de medidas concretas, ao contrário, tudo que sempre fora relatado continuou e continua a existir”, afirma trecho da decisão.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet