Mundo Sábado, 12 de Julho de 2025, 20h:00 | Atualizado:

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LATROCÍNIO

Funcionária se despera ao achar ex-prefeito morto em SP

Corpo foi encontrado amarrado com fios e a casa estava revirada

G1

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Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o desespero da funcionária que encontrou o ex-prefeito de Taquaritinga, Vanderlei Mársico, de 73 anos, morto dentro de casa na manhã da última quinta-feira (10).

O vídeo exibe a mulher em choque, pedindo socorro logo após a descoberta do corpo. Segundo a polícia, Mársico estava na cama, com as mãos e os pés amarrados por fios elétricos e de carregador de celular. Ele também estava coberto por uma manta e apresentava um ferimento na boca.

Ação dos criminosos

A Polícia Civil obteve imagens de uma câmera de segurança de um imóvel vizinho à casa do ex-prefeito. A gravação não foi divulgada, mas de acordo com a polícia, mostra três homens encapuzados entrando na residência na madrugada da última quarta-feira (9), por volta das 2h06.

"Eles entraram pelo portão e foram até o fundo pela parte lateral, que dá acesso à cozinha. A gente achava até que havia sido arrombada uma porta, mas não houve um arrombamento propriamente dito. A empregada nos disse que ele costumava deixar a porta encostada, que fechava apenas quando viajava e nos dias que ele se encontrava em casa. Mesmo à noite, ele deixava a porta encostada", explicou o delegado Claudemir Pereira da Silva.

Segundo o delegado, a ação durou cerca de 50 minutos. Outras imagens obtidas pela polícia mostram os criminosos saindo pela garagem com o carro do ex-prefeito.

A polícia acredita que a morte tenha ocorrido por sufocamento, mas a causa exata ainda será apontada no laudo do Instituto Médico Legal (IML).

A principal hipótese é de latrocínio - roubo seguido de morte -, mas a possibilidade de crime político não está descartada. Ainda segundo o delegado, o interior da casa estava revirado, principalmente os quartos, o escritório e a sala, com gavetas e roupas espalhadas.

A perícia recolheu impressões digitais, os fios usados para amarrar a vítima, alguns documentos e um tênis que foi encontrado no meio da sala, que, de acordo com a funcionária, não pertencia à vítima.

Além do carro, o celular de Mársico desapareceu. A Polícia Civil faz diligências na região para identificar os suspeitos, mas até a publicação dessa reportagem, ninguém havia sido foi preso.





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