Mundo Sexta-Feira, 01 de Outubro de 2021, 19h:00 | Atualizado:

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ABUSO SEXUAL

Ginecologista preso por abusos ofereceu cirurgia em troca de sexo

 

METRÓPOLES

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Mulheres jovens e de boa aparência, algumas grávidas e até uma adolescente, estão entre as 41 vítimas que procuraram a Delegacia da Mulher de Anápolis para denunciar o médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, preso por suspeita de violação sexual mediante fraude.

Uma das vítimas relatou que o ginecologista chegou a oferecer uma cirurgia em troca de relação sexual com ele. Para outra paciente que colocou um anel vaginal, ele teria se oferecido para testar o objeto durante uma relação sexual.

Clitóris

Vítimas relatam que, durante exames ginecológicos, o médico tentava manipular o clitóris, que é o órgão feminino relacionado ao prazer sexual. Isso teria ocorrido inclusive durante o exame de pré-natal em grávidas.

“Ele tocava de forma não ginecológica as vítimas, fazia com que a vítima tocasse no órgão genital dele. Era o mesmo modus operandi”, explica ao Metrópoles a delegada responsável pelo inquérito, Isabella Joy.

A investigadora conta que os depoimentos das vítimas são muito parecidos e algumas frases atribuídas ao suspeito são as mesmas para diferentes momentos de violação. A maior parte das vítimas é de Goiás, mas também há mulheres de outras unidades da Federação, como Pará e Distrito Federal (onde ele foi condenado por crime parecido).

Cirurgia por sexo

Além dos encontros presenciais, o médico mandaria mensagens de cunho sexual para as pacientes. Ele indicaria, por exemplo, livros de conteúdo sexual em “tom de brincadeira”.

A aromaterapeuta Kethleen Carneiro, hoje com 20 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (30/9). A jovem relatou que quando tinha 12 anos o ginecologista ficou falando sobre “ponto G” e chegou a mostrar um quadrinho pornográfico para ela.

Segue preso

Nicodemos está preso preventivamente desde quarta-feira (29/9), e o inquérito deve ser concluído na próxima semana. A defesa do ginecologista informou que, até o momento, só teve acesso a algumas peças do inquérito policial. Nesses documentos, só haveria o simples exercício profissional, segundo o advogado Carlos Eduardo Gonçalves Martins.

“O médico em nenhum momento realizou qualquer tipo de procedimento médico com cunho sexual”, diz nota da defesa.

O advogado também afirmou que vários pacientes de Nicodemos ligaram para familiares do médico, assustados com a prisão, e se prontificaram a prestar depoimento em favor do ginecologista.

 





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