Mundo Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024, 06h:00 | Atualizado:

Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024, 06h:00 | Atualizado:

IMPOSTO DO PECADO

Governo tributará bebidas de acordo com teor alcoólico; entenda

Alíquotas do Imposto Seletivo ainda não foram definidas

ISTO É DINHEIRO

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cerveja

 

A proposta de regulamentação da reforma tributária prevê a implementação de um Imposto Seletivo (IS), o chamado ‘imposto do pecado’, para desestimular o consumo de bens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarro e bebidas alcoólicas.

As alíquotas do Imposto Seletivo ainda não foram definidas, mas o texto prevê que as bebidas alcoólicas terão alíquotas proporcionais ao teor alcoólico das bebidas. Ou seja, os destilados vão pagar mais imposto do que a cerveja.

Segundo o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, a alíquota vai variar de acordo com o teor alcoólico. “Mas isso será definido apenas à frente e por lei ordinária”, disse Appy.

O auditor fiscal Pablo Moreira afirmou que a incidência de tributos sobre alguns produtos segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Quando há só ad valorem estimula que consumo seja mais de produtos mais baratos e, no geral, privilegia quem tem alta renda. Misturar as duas coisas, é o mais adequado”, disse.

Fabricantes em lados opostos

Fabricantes de bebidas aguardam a divulgação das alíquotas do imposto seletivo antes de definir os próximos passos na disputa na reforma tributária, em que alguns segmentos estão em lados opostos.

Diante da publicação do projeto, o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), que representa produtores de cachaça, defendeu uma alíquota isonômica a todas as bebidas alcoólicas, independentemente da correlação com o teor alcoólico. A entidade pede que a tributação seja proporcional à quantidade da bebida alcoólica e álcool ingeridos.

“Uma lata de cerveja (350ml), uma taça de vinho (150ml) e uma dose de destilado (40ml) possuem aproximadamente a mesma quantidade de álcool puro. Com isso, podemos afirmar que aquele que consome duas latas de cerveja está consumindo mais álcool puro do que aquele que ingere uma dose de cachaça”, argumento o Ibrac. A associação diz que acompanha as propostas das alíquotas, ainda a serem definidas, para fazer uma avaliação da proposta enviada pelo ministério da Fazenda ao Congresso, bem como os seus impactos.

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que representa fabricantes de aproximadamente 80% da produção nacional de cerveja, avaliou que ainda é cedo para fazer qualquer avaliação sobre a proposta. “O Sindicerv está disponível e empenhado em contribuir para que o modelo não eleve a carga tributária, que já é uma das mais altas do mundo, e se baseie nas melhores práticas internacionais”, declarou a entidade em nota.

Lista de produtos do Imposto Seletivo

veículos, embarcações e aeronaves emissores de poluentes

Produtos fumígenos

Bebidas alcóolicas

Bebidas açucaradas

Bens minerais extraídos





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Comentários (2)

  • Bruno

    Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024, 09h40
  • Esse povo é bem cara de pau. Se fosse esse o objetivo eles teriam a decência de pegar esse caixa extra e aplicar em isenção em bens de higiene, saúde e cesta básica. O único objetivo é arrecado mesmo, para sustentar as mordomias e os gastos absurdo desse desgoverno federal. Espero que o povo fique de olho nesses deputados e senadores frouxos, para extirpá-los da política.
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  • JOSE SILVA

    Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024, 08h25
  • bem feito. quem mandou fazer o L. eles gastam mais do que ganham agora querem tirar da classe mais humilde seus unicos prazeres. Nao vai para por ai. eles vao taxar tudo que puderem.
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