Um homem, de 42 anos, foi preso suspeito de matar a amiga para não pagar a dívida de um automóvel que adquiriu em nome da vítima e deveria arcar mensalmente com as prestações. O caso ocorreu no Rio de Janeiro e o investigado foi preso nesta segunda-feira, 25, por policiais civil da 28ª DP (Praça Seca).
Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, a filha de Fabíola da Silva Gomes compareceu à delegacia e noticiou o desaparecimento da mãe no domingo, 24. De acordo com ela, a vítima saiu de casa para ir a uma oficina junto com um amigo e sumiu. Ela decidiu procurar a polícia após diversas tentativas de contato telefônico e das "justificativas vazias" do suspeito sobre o paradeiro da mãe.
Os policiais iniciaram as investigações e localizaram o carro utilizado pelo amigo de Fabíola próximo ao trabalho dele, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lá, a equipe foi informada de que o homem havia estado no local mais cedo, pegando o seu pagamento de forma adiantada.
Em um trabalho de integração, os policiais receberam a informação de que um corpo com as características de Fabíola havia sido encontrado em Nova Iguaçu pelos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A filha da vítima foi avisada reconheceu o cadáver.
Após a localização do corpo, as equipes monitoraram o veículo do suspeito até o momento em que ele retornou para buscá-lo, momento em que ele foi capturado.
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o automóvel foi adquirido para o suspeito em nome da vítima e ele deveria pagar mensalmente as prestações. No entanto, ele não realizou o pagamento, o que causou divergências entre eles e teria sido a motivação do suspeito para matar Fabíola.
O investigado foi preso temporariamente. "A investigação continua para esclarecer todas as circunstâncias da morte e a eventual participação de outras pessoas", acrescenta a Polícia Civil.
O nome do suspeito não foi divulgado pela Polícia Civil, então o Terra não localizou sua defesa até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.