Um homem de 33 anos, que matou a esposa grávida de cinco meses e esfaqueou suas duas filhas de 6 e 9 anos, foi condenado a 30 anos de prisão na última semana. Segundo o pai da vítima, o crime foi motivado pelo desejo de Drew Garnier ter um filho homem. O crime aconteceu em setembro de 2024, na casa da família em Masonville, Nova York, nos Estados Unidos. 

Além da prisão, Garnier também foi condenado a 15 anos de supervisão após sua libertação. Ele ainda está proibido de ver suas filhas até 2056, o período máximo permitido pela lei, a menos que as próprias meninas decidam anular essa restrição no futuro.

Segundo o New York Post, o homem admitiu ter esfaqueado repetidamente Samantha, de 29 anos, e suas filhas Izzie, de 6 anos, e Adelina, de 9 anos. O ataque resultou na morte de Samantha e do bebê que ela esperava, que nasceria em fevereiro de 2025.

Gregory Vernagallo, pai de Samantha, afirmou durante a audiência de sentença que a motivação do crime foi a insatisfação de Drew. "Ele queria um menino", declarou.

As duas filhas do casal sobreviveram ao ataque, mas sofreram o que o promotor descreveu como "ferimentos significativos".

O promotor Shawn Smith explicou que a sentença, embora mais branda do que desejava, evitou expor as crianças a mais trauma. "Conseguimos garantir essa condenação sem forçar duas crianças pequenas a testemunhar sobre as coisas horríveis que testemunharam", afirmou.

Durante a sentença, o juiz John Hubbard disse a Drew: "Você tirou uma vida e feriu seus filhos. Eles tinham o direito de esperar proteção de você".

As meninas foram adotadas pelo avô materno, Gregory Vernagallo, que declarou na audiência: "Eu sou o pai delas agora. Eu vou protegê-las."