Um homem chamado Parminder Singh Sidhu, de 49 anos, faleceu um ano após fazer uma cirurgia de transplante, ele desenvolveu complicações depois do procedimento, e foi diagnosticado que o paciente recebeu por engano um rim com câncer.
Esse quadro tem uma enorme improbabilidade de acontecer, de acordo com o portal Mirror, a legista da área que atua em Londres, Lydia Brown, registrou que um órgão doador cancerígeno é uma complicação reconhecida, mas muito rara em um transplante planejado.
Quatro meses após o transplante foi feita uma investigação que revelou um crescimento no órgão, mas na época foi descartado como um cisto. Mais tarde descobriu-se que era uma forma extremamente agressiva de câncer, que acabou se espalhando a partir do órgão doado.
Sidhu, de Hounslow, no oeste de Londres, desenvolveu problemas renais pela primeira vez aos 30 anos e já havia feito anteriormente um transplante bem-sucedido na Índia. No entanto, o órgão acabou tendo um problema e Sidhu, que trabalhava como aeroportuário, decidiu removê-lo e substituir por outro.
A viúva do homem, Tarjinder, 47, disse que seu marido confiava plenamente em seus médicos, e que não entende como puderam não perceber o que aconteceu com o seu companheiro.
Frank Dor, cirurgião consultor de transplantes do Imperial College Healthcare NHS Trust, disse que estão todos chocados com o que aconteceu.
“Não houve preocupação com o órgão doado. Ficamos todos muito chocados. Mesmo retrospectivamente, não conseguimos encontrar nenhuma razão para que esse transplante não tivesse acontecido, argumentou o cirurgião.
Segundo inquérito, a equipe médica não tinha motivos para suspeitar que a doadora tinha câncer, pois ela havia morrido devido a um ferimento na cabeça. Mas, o câncer foi descoberto no paciente que recebeu o órgão e já havia se espalhado para sua coluna. Apesar de removê-lo, Sidhu faleceu em março deste ano.