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BOMBONS

Menina de 7 anos salva mãe e irmã de serem envenenadas com bombons

 

O TEMPO

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Uma menina de 7 anos impediu que sua mãe e sua irmã de 11 anos fossem envenenadas com bombons em Santa Helena de Goiás. O caso ocorreu após a criança descartar os doces que, segundo ela, haviam sido manipulados pelo próprio pai, um empresário de 41 anos. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o homem como principal suspeito.

A tentativa de envenenamento foi descoberta quando a criança contou à mãe que havia visto o pai injetando uma substância desconhecida nos bombons. Em vez de entregar os doces às vítimas, a menina os jogou em um bueiro próximo ao estabelecimento comercial do suspeito.

O empresário e sua ex-companheira mantiveram um relacionamento por nove anos e se separaram no início de 2025. A mulher havia conseguido uma medida protetiva contra o ex-marido, que chegou a ser detido em 8 de abril por descumprir essa ordem judicial. No entanto, ele foi liberado no dia seguinte após audiência de custódia.

De acordo com as investigações, a criança relatou que, enquanto estava no comércio do pai, observou-o pesquisando métodos para envenenar chocolates em seu celular. A menina também presenciou o momento em que ele manipulava os bombons.

Ao Metrópoles, o delegado Luís Antônio de Jesus, responsável pelo caso, relatou o depoimento da criança: "Segundo a menor, ela teria visto o pai dissolvendo uma substância em um pote. Depois ele fez a extração com a seringa e inseriu em dois bombons. Ele teria entregue para a criança e falado para ela entregar um para sua mãe dormir e outro para a sua irmã vomitar sangue".

Assustada com a situação, a menina descartou os doces e posteriormente contou o ocorrido à mãe, que procurou o Conselho Tutelar. O órgão ouviu a criança e encaminhou o caso às autoridades policiais.

A polícia realizou buscas no sábado (10) no local onde os bombons teriam sido descartados, mas não encontrou os doces. Também não foram localizadas seringas ou substâncias venenosas nos imóveis do suspeito, embora seu celular apreendido contenha o histórico de buscas mencionado pela criança.

Se as acusações forem comprovadas, o empresário poderá responder por tentativa de feminicídio, com penas entre 13 e 53 anos de prisão, por se tratar de duas vítimas potenciais. 





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Comentários (1)

  • guaraná ralado

    Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 13h02
  • COM 7 ANOS EU NEM SABIA FALAR, COMIA PIZARRA rsrsr ESSA MENINA JA SABE TUDO ISSO.
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