Polícia Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 12h:54 | Atualizado:

Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 12h:54 | Atualizado:

CASO RENATO NERY

Caseiro confessa crime e revela que alugou pistola de morto em MT

Pistoleiro diz que pagou R$ 1,5 mil por locação

G1-MT

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O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva confessou a autoria do assassinato do advogado Renato Nery enquanto prestava depoimento na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (15).

Ele disse, em depoimento à polícia, que a arma usada no crime foi alugada por R$ 1.500 de uma pessoa que, segundo ele, está morta. Ao todo, 10 pessoas foram presas e seis foram indiciadas por envolvimento no caso.

A Polícia Civil informou que o crime pode ter começado a ser planejado em abril de 2024, quando o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, apontado como um dos intermediadores, alugou a chácara com a intenção de matar o advogado.

Veja abaixo tudo sobre o que a polícia descobriu durante a investigação:

Quem são e como agiram os investigados

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Caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva – atirador

Sargento da PM Heron Teixeira Pena Vieira – intermediador recebeu dinheiro, arma e contratou o Alex pra fazer executar

Cabo da PM Jackson Pereira Barbosa – intermediador entregou dinheiro a Heron

Policial da integiência da Rotam, Ícaro Nathan Ferreira – intermediador que entregou parte do dinheiro ao Heron e entregou a arma

Empresário Cesar Jorge Sechi – mandou matar Nery por causa da disputa de terra

Empresária Julinere Goulart Bastos – mandou matar Nery por causa da disputa de terra. Ela é esposa de Cesar

Entre o casal suspeito de mandar matar o advogado, Julinere aceitou colaborar com a polícia e prestará depoimento. Já Cesar negou envolvimento e permaneceu em silêncio.

Além dos envolvidos diretamente na morte, a polícia prendeu outros quatro policiais, apontados como suspeitos de simular um confronto policial para esconder a arma do crime. Veja abaixo quem são:

Alessandro Medeiros Ramos – policial militar

Wekcerlley Benevides de Oliveira – policial militar

Leandro Cardoso – policial militar

Jorge Rodrigo Martins – policial militar

Negociações e motivo do assassinato

As investigações apontaram que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. Segundo a polícia, o advogado não temia morrer, mas sim perder suas terras, que tentava transferir para o nome das filhas.

O policial militar Heron confessou ter sido contratado para matar o advogado e que contratou Alex para executar Renato. Ele afirmou à polícia que recebeu R$ 200 mil para matar e, desse valor, pagou R$ 50 mil ao caseiro para a execução.

Nery foi baleado quando chegava no escritório dele, em julho de 2024. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento.

O advogado morreu um dia após ser baleado. O corpo dele foi sepultado em Cuiabá, na manhã do dia 7 de julho. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens.

Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e conselheiro Federal da OAB, na gestão 1989 – 1991.





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Comentários (2)

  • Olho Vivo

    Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 14h23
  • Alugou a pistola? Conta outra que essa não cola ?
    10
    0



  • Eleitor

    Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 12h59
  • Polícia Civil de MT está em alto nível, dificilmente se vê em outros estados tamanha competência para resolução de crimes complexos.
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