Mundo Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 07h:00 | Atualizado:

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DECISÃO

Moraes determina bloqueio do Rumble no Brasil

 

CNN BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (21) o bloqueio da plataforma Rumble no Brasil.

“Determino a suspensão imediata, completa e integral, do funcionamento do ‘Rumble INC.’ em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos – inclusive com o pagamento das multas – sejam cumpridas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional”, disse Moraes na decisão.

Na visão do ministro, a plataforma de vídeos cometeu “reiterados, conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais, além da tentativa de não se submeter ao ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros”.

 

Na quinta-feira (20), Moraes havia determinado que a rede social canadense indicasse um representante legal no Brasil. O prazo deveria ser cumprido em 48 horas. Se não obedecesse, a empresa poderia ser banida.

Moraes verificou a falta de um representante da plataforma ao tentar intimar o Rumble para bloquear o canal do blogueiro Allan dos Santos.

No entanto, os advogados alcançados teriam informado, segundo o magistrado, “que não tinham poderes para receber citação ou intimação da empresa, uma vez que não eram representantes legais”.

Isso romperia a legalidade da companhia funcionar no Brasil e foi um obstáculo para autorizar novamente o X (antigo Twitter) no Brasil, durante o ano passado.

Ação contra Moraes

O Rumble e o grupo de mídia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Truth Social, entraram com um processo contra Moraes na Justiça norte-americana alegando “censura” do discurso político de pessoas alinhadas à direita nos Estados Unidos.

As empresas acusam o ministro brasileiro de censurar o posicionamento político nos Estados Unidos e infringir a Primeira Emenda do país ao ordenar que o Rumble removesse as contas de figuras brasileiras de direita.

O site que se assemelha ao YouTube — tanto em funcionalidade quanto no visual do site — foi criado em 2013 e ficou conhecido por não usar algoritmos de filtros nos conteúdos publicados, indo no caminho contrário das redes sociais que nos últimos anos estão tentando inibir discursos de ódio e proteger direitos.

No Brasil, diversos influenciadores que divulgam ideias ligadas a políticas da direita começaram a usar a plataforma para compartilhar suas opiniões sem terem obstáculos da regulação de conteúdo usadas por outros aplicativos.





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Comentários (1)

  • Carlos Nunes

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 07h53
  • Pois é, no fundo tio XANDÃO será uma figura estranha na História do Brasil. Quem será que deu esses super-poderes pra ele? Conseguiu transformar o Supremo, maior Corte Constitucional do país, RESPEITADÍSSIMA, em sua Vara Criminal. Supremo - Vara Criminal? A História não perdoa. Os manifestantes são pessoas comuns, ninguém tem Foro Privilegiado pra ser julgado pelo Supremo. Os Processos sobre os supostos crimes deviam ter começado na Primeira Instância da Justiça Federal...de maneira que Advogados e Defensores Públicos, dentro da Presunção de Inocência, pudessem fazer a AMPLA DEFESA. Os Processos tinham que ser individualizados, os Advogados tinham que ter acesso às imagens, pra ver o que cada um fez ou não fez. Esse negócio de tornar as pessoas réus/rés EM LOTES COMO ANIMAIS é inconstitucional e atenta contra à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tio GONET não era pra ter aceitado isso. Muitos manifestantes são idosos...e o tal Estatuto do Idoso sumiu? Tem muita coisa errada pra burro. Como disse a famosa comentarista: TÁ RUIM MAS TÁ BOM. Só no Brasil mesmo. Afinal de contas somos TODOS Analfabetos Funcionais...De Constituição não entendemos bulhufas.
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