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TIRO NA CABEÇA

Morre menina baleada por policial penal após "fechada" no trânsito

Lavínia Freitas de Oliveira, de 10 anos, estava internada há quase um mês

G1

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Morreu na madrugada desta quarta-feira (16) a criança de 10 anos baleada na cabeça por um policial penal que atirou contra o carro em que ela estava, em Porto Firme, na Zona da Mata mineira. O caso ocorreu no dia 15 de junho. Lavínia Freitas de Oliveira e Souza estava internada em estado grave na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora desde 18 de junho, quando foi transferida do Hospital Arnaldo Gavazza Filho, em Ponte Nova.

O sepultamento da menina será em Diogo de Vasconcelos, cidade natal da família. A data e o horário ainda não foram definidos. Em entrevista à TV Integração na época, o pai contou que o caso aconteceu enquanto voltava com a filha de uma viagem entre Diogo de Vasconcelos e Viçosa, da casa dos avós. Segundo ele, o policial penal Márcio da Silveira Coelho começou a perseguir a família na estrada em um carro.

“Passei por um veículo e acelerei, mas o automóvel começou a me perseguir em alta velocidade. Acelerei para tentar chegar a uma polícia mais próxima, e ele corria mais. Até que o motorista jogou o veículo na frente do meu, desceu e começou a atirar. Quando percebi, minha filha já estava com o olho virado e sangrando pela cabeça. Não acreditei no que estava acontecendo. Minha filha é tudo para mim”, disse.

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Marcelo explicou que seguiu direto para Viçosa e buscou atendimento médico para a filha, que chegou ao posto de saúde com dificuldade para respirar. A menina foi imobilizada, colocada no respirador e recebeu os primeiros cuidados antes de ser transferida para Ponte Nova e, depois, para Juiz de Fora.

Na época, a defesa do agente, através do advogado Rafael Abeilar, disse que ele realizou os disparos para afastar o veículo e proteger a família de um “possível ataque”, e que foi sem “qualquer intenção de atingir terceiros, muito menos uma criança”.

Nesta quarta-feira, o g1 entrou em contato novamente com o advogado, que informou não representar mais Márcio Coelho. A reportagem tenta localizar a nova defesa. O policial permanece preso na Casa de Custódia, na Grande BH.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a Corregedoria da Polícia Penal abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor. A Polícia Civil, por sua vez, também investiga o ocorrido, agora como homicídio.

 





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Comentários (1)

  • Cansado

    Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 08h34
  • A pena desse vagabundo deveria ser a mesma da criança! Que a família, da criança, consiga encontra-lo e, realmente, fazer justiça! Se uma situação dessa acontece na minha família, independente de quem seja, vai virar pó! Quem tira a vida, deveria receber o mesmo!
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