Mundo Sábado, 06 de Abril de 2024, 12h:00 | Atualizado:

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PRÉDIO

Morre morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador

 

G1

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Preso no final do mês passado por suspeita de cortar a corda que segurava um funcionário que fazia a limpeza da fachada de um prédio em Curitiba, o morador da cobertura do edifício, Raul Ferreira Pelegrin, morreu na madrugada desta sexta-feira (5) no Hospital Angelina Caron, na Região Metropolitana de Curitiba, segundo a Polícia Penal do Paraná.

Em nota, a Polícia Penal do Paraná informou que Raul Pelegrin, que estava custodiado desde 27 de março na Casa de Custódia de Piraquara, foi internado na quinta (4) com dificuldades respiratórias. "Na data de hoje (05/04), por volta das 01h30min a unidade penal foi informada que ele morreu no hospital após passar por tratamento médico, tendo como causa pneumonia", comunicou.

Ao g1, a defesa disse que Pelegrin enfrentava problemas de dependência química há alguns anos. Os advogados tentaram a liberdade provisória para que ele fosse internado em uma clínica particular, o que foi negado pela Justiça.

Pelegrin havia sido preso em flagrante após cortar, com uma faca, a corda que segurava um trabalhador que fazia a limpeza no 6º andar do edifício em que ele morava. Conforme o Ministério Público do Paraná, a vítima só não despencou por conta de um dispositivo de segurança que impediu a queda.

O caso aconteceu em 14 de março no bairro Água Verde, mas só foi divulgado no dia 24 pelo MP, que denunciou o homem por homicídio tentado. A polícia foi acionada após o corte da corda. Os policiais tiveram que arrombar a porta de um dos quartos do apartamento, onde Pelegrin foi encontrado e reconhecido pelo trabalhador.

Conforme o Ministério Público, os agentes encontraram a faca usada no crime e um pedaço da corta cortada na sacada do apartamento de Pelegrin. Ao ser interrogado, ele ficou em silêncio e disse "não saber os motivos de ter sido conduzido à delegacia".

Na denúncia à Justiça, o MP considerou duas qualificadoras: recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de meio insidioso – ou seja, o crime foi cometido sem que a vítima percebesse.





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