Mundo Segunda-Feira, 24 de Outubro de 2022, 14h:00 | Atualizado:

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MANDOU RECADO

"Não aceitarei ser abandonado", diz Jefferson a Bolsonaro

 

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Roberto jefferson e Bolsonaro.JPG

 

Até a noite de ontem, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) não sabia que o presidente Jair Bolsonaro (PL) havia dito que quem atira em policiais "é bandido". Mas, com quem conversou, Jefferson deixou um recado para o mandatário do Planalto: "Não aceitarei ser abandonado."

O ex-deputado, no entanto, disse entender que Bolsonaro tentará distanciar-se dele até as eleições. Mas, depois, se Bolsonaro vencer, espera "retribuição à fidelidade" que diz ter dispensado ao aliado.

De fato, Jefferson tem demonstrado fidelidade total ao presidente da República. Chegou a convidá-lo para se filiar ao partido, mas Bolsonaro optou pelo PL.

Depois, não conseguindo lançar-se candidato à Presidência da República, colocou em seu lugar Kelmon Luis da Silva, o "Padre Kelmon", para atuar como linha auxiliar do presidente nos debates eleitorais.

Os bolsonaristas temem o poder de fogo de Roberto Jefferson. Foi exatamente por achar que o PT não retribuía sua "fidelidade" ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva que, quando deputado, ele revelou publicamente a existência do mensalão.

Jefferson havia sido informado de que coube ao PT vazar que um de seus apadrinhados políticos usava o cargo de diretor dos Correios para pedir propina. Ele foi à tribuna e denunciou o esquema envolvendo os partidos da base aliada, especialmente o centrão. Até então ele negava saber do mensalão.

Um de seus amigos no Rio de Janeiro, o deputado Otoni de Paula (MDB) fez chegar às redes sociais um vídeo cobrando proteção do presidente para não deixar "um soldado patriota morrer sozinho".

Mesmo durante o período em que resistiu à prisão e atirou nos policiais, Jefferson manteve contato com interlocutores do Planalto, que o avisaram da disposição de Bolsonaro de enviar o próprio ministro da Justiça à sua casa.

O comando da campanha, no entanto, aconselhou Bolsonaro a suspender a ida do ministro. Mas os bolsonaristas acreditam que Jefferson entende as dificuldades que o presidente tem para ajudá-lo até o dia da votação.

Os interlocutores do Planalto disseram ao ex-deputado que a "prioridade absoluta agora" é tentar garantir a eleição de Bolsonaro. Se isto for conseguido, aí sim o presidente poderá ajudá-lo.

Afinal, Bolsonaro já deu provas de fidelidade ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), outro que, como Jefferson, se integrou à guerra do presidente contra o Supremo Tribunal Federal.

 





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Comentários (3)

  • Waldir cpa

    Sábado, 29 de Outubro de 2022, 08h46
  • Mariazinha, ele disse tudo isso?
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  • Presidente LULA

    Segunda-Feira, 24 de Outubro de 2022, 21h11
  • Os bolsobosta estão todos doido
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  • Mariazinha

    Segunda-Feira, 24 de Outubro de 2022, 14h13
  • Este é o mundo bolsonaristas. Criminosos ,ladrões , traficantes , todos reunidos em torno do Crime . Esta quadrilha tomou conta do Planalto , é uma Máfia , e jefferson avisa; NÃO ME ABANDONE , senão CONTO TUDO! O que ROUBAMOS e DIVIDIMOS , as RAXADAS QUE FIZEMOS ,O TRÁFICO DE MADEIRA E ARMAS, seu filho EDUARDO trabalhou comigo no meu escritório , sem nunca ter pisado lá !!! NÃO ME ABANDONE SEI TUDO !!!
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