Mundo Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 18h:09 | Atualizado:

Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 18h:09 | Atualizado:

MATÉRIA POLÊMICA

No dia do advogado, relator vota pelo fim do exame da OAB

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

prova2.jpeg

 

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) apresentou nesta terça-feira (11/8), à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, parecer favorável a seis projetos de lei que eliminam a necessidade do Exame de Ordem para o exercício da advocacia.

“Não há porque continuar existindo apenas para a Ordem dos Advogados do Brasil um privilégio ilegítimo, inconstitucional e absurdo, que encontrava justificativa na mentalidade do Império, de onde se originou”, afirma no documento. Para ele, a obrigatoriedade da prova viola o Estado Democrático de Direito, “pois afirma que a Ordem está acima das demais associações ou representações de classe, expressando privilégio odioso e que deve ser erradicado de nosso meio”.

O deputado disse ter analisado manifestações de uma série de bacharéis em Direito de todo o Brasil, além de lideranças políticas, estudantes, entidades e até familiares de bacharéis que se esforçaram para formar os filhos e não conseguiram passar no exame.

Barros apontou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,  já se declarou contra a obrigatoriedade da prova, por entender que a restrição de acesso à profissão “atinge o núcleo essencial do direito fundamental à liberdade de trabalho, ofício ou profissão, consagrado pela Constituição”. A tese foi abordada em parecer de uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Os projetos aprovados pelo relator são: 2.154/2011, 5.801/2005, 7.553/2006, 2.195/2007, 2.426/2007 e 2.154/2011. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pela CCJ. Se o relatório for aprovado, a matéria vai seguir direto para o Senado.

O fim do exame também é apoiado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já tentou inserir mudanças em ao menos duas ocasiões: em 2003, ele incluiu uma emenda na medida provisória que criou o programa Mais Médicos; em 2014, incluiu o fim da taxa de inscrição no Exame de Ordem no relatório de outra medida provisória que mudava questões tributárias e contábeis.

 





Postar um novo comentário





Comentários (3)

  • Alex

    Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 08h42
  • Com o exame da ordem já está difícil de lidar com colegas sem o mínimo de preparo. Faculdades de direito de péssima qualidade. Aqui mesmo em Cuiabá e Várzea Grande é possível verificar. SE QUEREM SER ADVOGADOS(AS) POR FAVOR, PELO MENOS ESTUDEM PARA PASSAR NO EXAME DA ORDEM E PAREM DE CHORAR.
    2
    4



  • JEFERSON MATOS

    Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 07h47
  • Engraçado que a maioria dos conselhos exigem apenas formação em instituição devidamente reconhecida pelo MEC. A OAB deve seguir o mesmo, já que o tal "exame da Ordem" não significa que o sujeito com carteirinha de "doutor" vai ser mesmo um bom advogado.
    5
    1



  • Felipe Mattos

    Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 21h34
  • Perda de tempo...o STF já decidiu que o exame é CONSTITUCIONAL! Mas tem uma saída: basta convocar uma assembléia constituinte e pronto! Daí aproveitamos e votamos que o exercício de cargos no legislativo será NÃO ONEROSO!
    5
    4









Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet