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POLÊMICA COM MUSK

Pacheco defende aprovação do PL das Fake News: “Não é censura”

 

METRÓPOLES

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rodrigo pacheco

 

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (8/4) que a aprovação do projeto de lei (PL) nº 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, é fundamental para regulamentar as plataformas digitais.

A declaração vem no contexto da mais recente polêmica relacionada com o tema, deflagrada após vários ataques do bilionário Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A fala foi feita após reunião na residência oficial do Senado com líderes do governo, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Não é censura, não é limitação à liberdade de expressão. São regras para o uso dessas plataformas digitais para que não haja captura de mentes de forma indiscriminada, que possa manipular informações, disseminar ódio, violência, ataques às instituições”, afirmou Pacheco.

O senador destacou que as plataformas têm um “papel cívico” de não permitir que o ambiente digital se torne um “ambiente de vale tudo” para aumentar a adesão de usuários e o lucro destas empresas.

O texto citado por Pacheco tem forte resistência por parte da oposição. Foi aprovado em 2020 pelo Senado, mas ainda não foi votado na Câmara dos Deputados, em parte devido a uma forte atuação de lobby das big techs.

“Precisamos ter uma disciplina legal em relação a isso, sob pena de haver discricionariedade por parte das plataformas, que não se sentem obrigadas a ter um mínimo ético do manejo dessas informações e desinformações. Ao mesmo tempo, a participação do Poder Judiciário tendo que discutir questões relativamente ao uso dessas redes sociais sem que haja uma lei”, continuou o presidente do Congresso.

Provocações

Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), fez uma série de provocações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além da incitação do empresário para que sejam descumpridas decisões judiciais.

Diante das afirmações, Moraes decidiu incluir Musk no Inquérito das Milícias Digitais. O ministro fixou multa diária de R$ 100 mil à plataforma e a cada perfil que descumprir as determinações da Suprema Corte ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).





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Comentários (6)

  • Bruno

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 17h45
  • Quando um burocrata fala em censurar a internet com a justificativa de defender a democracia, pode olhar que é golpe. Só existe um direito mais fundamental que a liberdade de expressão, que é o direita a vida, ou seja, o direito de você existir, toda essa ladainha de defesa da democracia é balela para se ter o controle absoluto do que é dito, principalmente das críticas, eles querem fazer o que bem entenderem, sem que ninguém o repreenda publicamente. As pessoas esquecem que a democracia só existe para garantir os nossos direitos fundamentais, não o contrário. É como se para curar a doença, a solução proposta fosse matar o paciente. É muito triste as pessoas quererem polarizar essa discussão, que é uma discussão de princípios, não de Bolsonaro x Lula, direita x esquerda, etc. Isso só apequena e enfraquece um debate sério.
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  • Hobbes

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 13h45
  • A liberdade de expressão brasileira, russa e chinesa se assemelham em muitos aspectos atualmente, controle de mídia, controle do que as pessoas pensam ou expressam, censura e perseguição. Falta só começarem a envenenar os opositores.
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  • OUTROS

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 09h32
  • Investigar pessoas pelo uso de hashtag # ou por se expressar é sim autoritário. Um país que solta traficantes com 420kg de droga e prende quem se expressa, não pode estar certo!
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  • Luz

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 09h23
  • Me parece que nossas Instituições tem se esforçado muito para se afirmarem como democráticas, mesmo não parecendo. Vamos chamar isso de "Síndrome de Putin": sou autoritário, não aceito oposição, caço opositores, censuro, torno opositores inelegíveis, mas sou a maior democracia do mundo.
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  • Galdencio

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 09h05
  • Esse pacheco e lira são os maiores canalhas que já passaram pela republiqueta, sem credibilidade e sem atitude, são pau mandados. Um dia serão responsabilizados por essas atitudes vergonhosas e covardes.
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  • Carlos Nunes

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 08h12
  • Pois é, ninguém engana mais ninguém. Essa turma quer bisbilhotar a vida dos outros, xeretar, pra ver O que pensam, falam, escrevem. Isso é bem COMUNISTA. Na China fazem isso...com a tecnologia conseguem xeretar a vida de BILHÕES DE PESSOAS. Lá não tem TWITTER...foi banido faz tempo. Controle de Informação, rede social, etc. É estratégia COMUNISTA. Só a verdade mentirosa do Governo prevalece...a Liberdade de Opinião e Expressão, de Imprensa Livre, acabou faz tempo. Quando o COVID apareceu em Wuhan, Dr. LI WELIANG tentou alertar o mundo sobre o perigo. Recebeu em casa a visita da Polícia COMUNISTA Chinesa que o obrigou a retratar e dizer que não tinha perigo nenhum. Dr. LI pra eles táva fazendo um baita do Fake News. Resultado: 1 BILHÃO DE INFECTADOS no mundo e MILHÕES DE MORTOS. Era melhor terem deixado o Dr. LI alertar o mundo.
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