Mundo Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 12h:45 | Atualizado:

Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 12h:45 | Atualizado:

30 MILHÕES DE DOSES

Pazuello negociou Coronavac com intermediários pelo triplo do preço

 

METRÓPOLES

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Em um encontro fora da agenda, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negociou com intermediadores a compra de 30 milhões de doses da vacina Coronavac. Os imunizantes foram oferecidos ao governo pelo preço de 28 dólares por dose, quase o triplo do valor comercializado pelo Instituto Butantan (10 dólares).

Uma gravação em que Pazuello descreve o encontro foi obtida pela Folha de S. Paulo. Na ocasião, em dia 11 de março, o ex-ministro se encontrou com representantes da empresa World Brands, de Santa Catarina. A reunião aconteceu no gabinete do então secretário-executivo da pasta, o coronel da reserva Elcio Franco.

De acordo com o jornal, metade do valor da compra, cerca de R$ 4,65 bilhões (considerando a cotação do dólar à época), deveria ser depositada até dois dias depois da assinatura do contrato. Um dos assessores do ministro teria o alertado de que a proposta era incomum, acima do preço, e a empresa poderia não ser representante oficial da fabricante da vacina.

Segundo o jornal, o vídeo foi feito pelo aparelho celular do empresário identificado como “John” e parte da equipe de Pazuello pediu que os demais presentes não divulgassem a gravação.

“Já saímos daqui hoje com o memorando de entendimento já assinado e com o compromisso do ministério de celebrar, no mais curto prazo, o contrato para podermos receber essas 30 milhões de doses no mais curto prazo possível para atender a nossa população”, diz o então ministro. No entanto, a compra seria realizada diretamente com o governo chinês.

No vídeo, Pazuello diz que assinou um memorando de entendimento para a compra. Entretanto, mesmo com essa suposta garantia, a negociação não foi finalizada.

A informação contradiz depoimento do ex-ministro à CPI da Covid-19 em maio. Na ocasião, Pazuello declarou que não se encontrou com dirigentes da Pfizer por entender que as conversas deveriam ser travadas pelo setor administrativo da pasta, e não o ministro.





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Comentários (4)

  • Geraldo

    Sábado, 17 de Julho de 2021, 09h18
  • Só narrativas do ódio, acreditem se forem bobo cheira cheira. O Metrópolis é espalhador de fakes e manipulam as narrativas, os analfabetos acreditam. Bocoiós.
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  • Paulo

    Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 20h51
  • - Grande dia! - Simples assim: um manda roubar e outro obedece. - Hahahaha... Um forte abraço!
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  • Diogo Nogueira

    Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 19h44
  • Ladrão de vacina!! Governo corrupto. Todo mundo compra direto do fabricante, o Brasil compra de intermediário!!! Estranho né, pra isso que essa gente canalha e imbecil defende intervenção militar, pro queijo mudar das mãos dos ratos. Jairzinho ladrão de vacina. Corrupto canalha, a diferença do governo do PT pro governo desse corno genocida é tão somente a quantidade e a capacidade que consegui roubar. Até pra ser ladrão tem que ter competência, nem isso esse incapaz, acéfalo, inapto consegue fazer direito. Baterdorzinho de carteira de merda. Sub extrato de bosta. Já pode falar, Jair ladrão. Como ele mesmo disse, "um manda o outro obedece!"
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  • Mariazinha

    Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 16h03
  • Nas nossas F.Armadas só existe uma banda...a BANDA PODRE !!!
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