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FILMAGEM DA POLÍCIA

Professora é presa por desobediência em Goiás

 

O DIA

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A coordenadora geral do Instituto Federal de Goiás (IFG) Camila Marques foi presa em seu local de trabalho, no campus Águas Lindas, a 50 km de Brasília, na manhã desta segunda-feira. Ela foi encaminhada à delegacia e, segundo o sindicato que representa a categoria, o Sinasefe, foi liberada às 13h10. 

A Polícia Civil do Goiás estava no campus desde o início do dia apurando denúncias de ameaças de um atentado, como o que houve em Suzano, na Grande São Paulo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a corporação informou que no dia anterior o diretor do instituto esteve na delegacia para registrar ocorrência e pedir apoio na investigação. 

A polícia disse que os agentes pediram à professora  para que acompanhasse as buscas nos armários e a revista dos alunos. Ela começou a filmar a ação. Os agentes pediram para que ela parasse de gravar, alegando que os alunos, menores de idade, não poderiam ser filmados. Ela não cumpriu a ordem, e recebeu voz de prisão por desobediência, segundo a corporação. A Polícia acrescentou que Camila se recusou a entrar na viatura e, por isso, foi preciso o uso de força e algemamento da professora.

Em vídeo divulgado pela página do sindicato no Facebook, a Camila disse que começou a filmar a ação depois que perguntou aos  policiais o que eles estavam fazendo. Eles responderam apenas que era sigiloso, segundo ela. A professora alega que não filmava os alunos, mas os agentes, que a censuraram dizendo que eram agentes públicos e não poderiam ser filmados. Camila também disse que foi informada de que iria à delegacia como testemunha e não havia recebido voz de prisão. Ela disse que se recusou a entrar na viatura porque o veículo estava descaracterizado.

Um dos diretores do Sinasefe, Isaías dos Santos disse que a escola de Águas Lindas estava sofrendo ameaças e a comunidade escolar pressionou para que a polícia fosse acionada. "Não se sabe o caráter dessas ameças. O diretor evitava qualquer tipo de comentário para evitar pânico. Acabou vazando e a comunidade, se sentindo ameaçada, pressionou o diretor para que fosse à delegacia e tomasse providências", disse.

Isaías disse que os policiais se sentiram incomodados quando a professora passou a gravar a ação. "Eles se sentiram incomodados, pediram para parar, mas ela se achou no direito de gravar. Pediram

 





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Comentários (1)

  • joenes pica pau

    Terça-Feira, 16 de Abril de 2019, 08h19
  • Tá certo a pulicia, tem mais é que prender esses petralhas das escolas e mandarem todos para africa. Escola tem que ensina portugues e matematica, ensino religioso e moral e civica. Nesse governo nós vamos coloca um policial em cada escola pra ver se os professores estão dando aulas ou ideologias.
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