Mundo Terça-Feira, 20 de Maio de 2025, 12h:00 | Atualizado:

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VENEZUELA

Regime de Maduro anuncia prisão de 17 estrangeiros

 

CNN BRASIL

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O regime venezuelano anunciou nesta segunda-feira (19) que prendeu 38 pessoas, entre elas 17 estrangeiros, por suposta participação em planos para colocar explosivos em embaixadas, hospitais, comandos policiais e centros assistenciais do país.

“Há alguns dias chegou uma informação de ataques com explosivos dirigidos especialmente a embaixadas credenciadas na Venezuela”, disse o ministro do Interior do país e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, em pronunciamento transmitido pelo canal estatal de televisão.

Segundo ele, os planos teriam como objetivo sabotar as eleições para governadores e legisladores marcadas para o próximo domingo (25), e transmitir ao mundo a imagem de “debilidade” do regime de Nicolás Maduro.

“O que eles querem é ter algum tipo de ressonância internacional”, disse Cabello sobre os idealizadores do suposto plano. Entre os estrangeiros, há, segundo ele, albaneses, ucranianos, mexicanos e colombianos. 

Além das prisões, Cabello anunciou a suspensão de voos entre a Colômbia e a Venezuela, já que os presos teriam entrado no país através do país vizinho. “Demos instruções de suspender imediatamente todos os voos que venham da Colômbia para o nosso país”, disse.

Os presos pelo regime venezuelano seriam coiotes (pessoas que cobram para transportar migrantes de um país a outro), mercenários e pessoas que trabalham com explosivos, e teriam sido financiados pelo narcotráfico colombiano.

“Eles chegaram na Venezuela, sem nenhuma justificativa, e quando revisamos equipamentos telefônicos, fala-se claramente do trabalho que vinham realizar no país”, disse Cabello, sobre os supostos planos terroristas.

Histórico de denúncias e acusações

O chavismo já fez inúmeras denúncias públicas sobre supostos planos da oposição para gerar a violência no país, promover atentados contra integrantes do regime, e desde o ano passado centenas dezenas de prisões.

A oposição, organismos da sociedade civil e organizações internacionais, por sua vez, denunciam arbitrariedade em prisões – justificadas pelos supostos planos desestabilizadores – e violações aos direitos processuais e humanos por parte do regime.

Questionado pela principal ala da oposição, o pleito do próximo domingo definirá governadores, legisladores estaduais e nacionais da Venezuela.

O processo ocorre em meio a chamados de abstenção por opositores que, assim como boa parte da comunidade internacional, não reconhece a vitória atribuída a Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral nas eleições presidenciais do ano passado.





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Comentários (1)

  • JOAO DA SILVA

    Terça-Feira, 20 de Maio de 2025, 14h08
  • DITADURA COMUNISTA SOCIALISTA LIXO
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