Em meio ao processo de afastamento de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) da Câmara dos Deputados, sete pessoas perderam cargos no gabinete do parlamentar. Na lista, consta um blogueiro bolsonarista, um ex-policial federal, um ex-funcionário do Meio Ambiente e também um ex-servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
As sete saídas foram registradas em 19 de março. Três funcionários conseguiram ser reaproveitados em outras funções na equipe, e quatro deixaram de vez o gabinete de Eduardo. A dança das cadeiras deixou um Cargo de Natureza Especial (CNE) e três secretários parlamentares de fora.
Um deles é o blogueiro bolsonarista Paulo Roberto de Almeida Prado Júnior. Ele era secretário parlamentar e tinha remuneração de R$ 12.571,56 mensais, além de R$ 1.393,11 de auxílio. No Twitter, o comunicador chegou a anunciar que estuda se dedicar a um canal no YouTube após deixar o gabinete de Eduardo Bolsonaro.
Outro que deixou o posto é o técnico parlamentar Eric de Castro Roma, ex-policial federal que ganhava R$ 18.719,88 no gabinete do deputado, além dos R$ 1.393,11 de auxílio.
Telmo Broetto, ex-agente da Abin e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), perdeu o cargo em 19 de março, mas foi readmitido no dia seguinte, em 20 de março.
Telmo é considerado um homem de confiança da família Bolsonaro. O filho, o ex-funcionário do Ministério do Meio Ambiente Telmo Broetto, fez a mesma movimentação: também perdeu o cargo num dia e voltou ao gabinete em seguida.