Mundo Domingo, 02 de Março de 2014, 14h:19 | Atualizado:

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TCU preocupa-se com lentidão de telecomunicações para Copa

 

Uol

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Relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) desta semana manifestou preocupação com o andamento das ações do governo federal em relação à infraestrutura de telecomunicações da Copa-2014. Houve um pedido de celeridade no processo para que não se repita a correria vista na Copa das Confederações.

Em acordo feito com a Fifa, o governo federal se comprometeu a dar a infraestrutura e prestar serviços na área de TI para as transmissões de televisão do Mundial. A federação internacional ficará encarregada dos geradores para esse setor porque ficou com medo de o governo não contrata-los a tempo.

Segundo a página da CGU (Controladoria Geral da União), estão previstos R$ 405 milhões de gastos em recursos públicos na área de TI para as transmissões da Copa. Desse total, até agora apenas  R$ 208,5 milhões foram contratados, sendo R$ 67 milhões executados.

Na Copa das Confederações, houve demora na contratação. A Telebras acabou ficando com o serviços, mas, na opinião do tribunal, perdeu-se a chance de economia pelo pouco tempo para contratar e executar os serviços. Tanto que outras empresas não apresentaram propostas ao governo alegando não ter prazo suficiente.

“Significa que o curto interregno entre a efetiva contratação e a prestação de serviços para a Copa das Confederações de 2013 pode ter inviabilizado a obtenção de uma contratação mais vantajosa para a Administração. Aliás, além de impossibilitar que mais empresas apresentem preços, a ausência de um “tempo de folga'' expõe o evento a riscos decorrentes do curto prazo para que as companhias organizem seus investimentos. E “maiores riscos'' vêm acompanhados de “maiores custos''", analisou o relatório do tribunal.

Por isso, o TCU pediu ao Ministério das Comunicações que seja célere no processo para reduzir os custos e não correr riscos com serviços ruins na Copa.

Outra recomendação do tribunal é quanto à remuneração da Telebras pela Fifa. Está previsto que a empresa estatal receba 50% da venda das imagens obtidas pelo sistema Vanda (tecnologia de adaptação de vídeos). O tribunal quer que o Ministério das Comunicações fiscalize se esse dinheiro será, de fato, repassado corretamente. Para a Copa das Confederações, um evento bem menor, estima-se que a Telebras teve direito a R$ 5 milhões.





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