7 de setembro de 1822

 

A chamada em questão, remetem-nos ao processo histórico de separação do Brasil de Portugal, que se deu em 7 de setembro de 1822, por meio da independência, o Brasil deixou de ser colônia portuguesa e passou a ser uma nação independente.

A independência do Brasil não foi tão fácil assim; aconteceu na medida em que a elite brasileira percebeu que o desejo dos portugueses era restabelecer os laços coloniais. Quando a relação ficou insustentável, o separatismo surgiu como opção política, e o príncipe regente acabou sendo convencido a seguir esse caminho.

Às margens do Rio Ipiranga, foi realizado o grito pela independência do Brasil, momento conhecido como Grito do Ipiranga. Os historiadores, porém, afirmam que não existem muitas evidências que comprovem se o grito tenha de fato acontecido; o importante é que ficamos livres de Portugal.

No dia 7 de setembro de 2021, o Brasil estará completando 194 anos de Independência.

Não como a maioria dá  população  brasileira gostaria; aí incluo   57,7 milhões de brasileiros que votaram em Jair Messias Bolsonaro, para Presidente da República Federativa do Brasil, para que o mesmo, pudesse usar suas prerrogativas Constitucionais de Chefe de Estado e de Governo do Poder Executivo, para nortear  suas ações agindo com independência, porém sempre  nas 4 linhas da constituição como o faz.

A maior parte da população brasileira, não está satisfeita, com as medidas pouco ortodoxas tomadas por parte de um poder constituído, que deveria proteger e salvaguardar a constituição, ao invés disso, a está rasgando literalmente.

Para ser mais específico, parte de membros do  Supremo Tribunal Federal (STF), que  nos últimos tempos vem tomando decisões monocráticas, e em alguns casos específicos, vem agindo como: vítima, acusador e julgador, contrariando assim os direitos constitucionais dos possíveis acusados; dessa maneira, vilipendiando a  Constituição Cidadã de 1988, principalmente nas questões relativas aos inquéritos das Fake News.

Aí tem início a caça às bruxas, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) foi  preso recentemente em sua casa no município Comendador Levy Gasparian, na região serrana do Rio de Janeiro, em uma operação da Polícia Federal (PF) para cumprir decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não satisfeito, o ministro Alexandre de Moraes, em mais uma decisão complicada resolve, abrir um inquérito contra organizadores das manifestações em 7 de setembro. Vejam, a alegação usada por ele, para abertura de mais esse inquérito, ele diz “o protesto, extrapola a livre expressão e instiga a população a praticar atos criminosos e violentos”.

Nobre ministro, todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão.

Todas as manifestações das pessoas conservadoras ou de direita, em nenhuma delas ocorreu delapidação do patrimônio público e nem privado, não queimaram bustos, não incendiaram pneus nas ruas, não aconteceram quebra-quebra, nem tão pouco exposição e obscenidade.

Entenda  uma coisa ministro, a manifestação não é de um homem só, o Presidente da República Federativa do Brasil Jair Messias Bolsonaro; trata-se de 57,7 milhões de brasileiros patriotas, que amam e adoram o seu país,  e que querem apenas a garantia dos seus votos, através do voto impresso e aditável, apenas isso.  

Só para refrescar sua memória senhor ministro, o Art. 1º Parágrafo Único da Constituição diz “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”, pelo que sei, o senhor não foi eleito não teve um voto se quer; foi uma indicação política (nem irei, declinar o partido). Ou então senhor ministro, você terá que prender 57,7 milhões de brasileiros.  

Supremo é o povo!

Professor Licio Antonio Malheiros é geografo