Opinião Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 17h:56 | Atualizado:

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Jorge Maciel

A eleição de agora com os olhos em 22

 

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A eleição de prefeito é a principal via para se pavimentar uma candidatura ao governo estadual, seja para início ou para permanecer na cadeira  – que o diga muitos deles que venceram eleições para o governo, no pleito seguinte –  Dante, Mauro, Dória, Iris, Greca, Fátima Bezerra, só para citar alguns.

Essa é a principal razão, e é essa mesmo, que tem incitado a adesão [muito firme] do governador Mauro Mendes à campanha de Roberto França a prefeito de Cuiabá - cargo que RF já ocupou por duas vezes. Na política, como na vida, tudo é enenharia [geralmente inexata] e composições.

Qualquer que seja o vencedor da disputa em Cuiabá pode fazer entrar água nos planos de Mendes no seu projeto de reeleição ou dificultar a disputa, mesmo considerando-se que Mendes é muito bem avaliado.  Mas Emanuel reeleito seria um grande entrave.

Hoje em declive, conforme as amostragens de intenções de votos recentes serias - não desses institutos de pesquisas ocasionais e extemporâneos -, Pinheiro terá que, incansavelmente, remar contra a correnteza implacável de uma rejeição tamanha para conseguir ir ao segundo turno, com uma [previsível] derrota contra qualquer que sejam seus adversários, nesse eventual segundo round.

Contudo, com Emanuel [reeleito] prefeito, os planos de permanência de Mauro Mendes no governo ficariam bem mais complicados,  mesmo que se depreenda que, entre EP e MM, a vantagem, presentemente, esteja com o segundo. Com Gisela ou Abílio, o cenário estaria condicionado ao desempenho de um deles à frente do Alencastro. Uma administração de qualquer um dos dois bem avaliada poria travancas e pedras no caminho do projeto de Mendes de continuar no Paiaguás.

Quando convenceu o filho a ser candidato em Várzea Grande, Emanuel sinalizou a intenção de ir às trombadas em 22, deixando o Alencastro na mãos de Roberto Stopa e Várzea Grande com o seu rebento. A sua proximidade com o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio, que é candidato à reeleição, em caso de vitória no Sul, lhe garantia três grandes alicerces no fortuito projeto para daqui a dois anos.

Em termos de projeções das pesquisas em Cuiabá e Rondonópolis, José do Pátio lidera na maior cidade do sul, e seria o único ovo a contar. Pelas mesmas pesquisas seguras,  o atual prefeito cuiabano só teria isso, o ovo do sul, já que as galinhas dos terreiros cuiabano e de Várzea Grande não parecem lá muito dispostas ao carcarejo.

(*) Jornalista em Cuiabá

 





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