Opinião Sábado, 29 de Agosto de 2015, 07h:38 | Atualizado:

Sábado, 29 de Agosto de 2015, 07h:38 | Atualizado:

Wilson Santos

A intenção é que faz a ação

 

Wilson Santos

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Um partido político é, necessariamente, produto de grandes ideias e de grandes avatares. Não foi diferente com o PSDB de Mato Grosso e nem com o do Brasil. Nacionalmente, o partido possui grandes quadros: do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, passando por nomes como o de José Aníbal (presidente do Instituto Teotônio Vilela), Aluísio Nunes (de guerrilheiro a senador), Geraldo Alckmin (médico e católico fervoroso) ao diplomata Arthur Virgílio Neto. A terra dos Paiaguás e dos Guaicurus emprestou ao tucanato nomes como o do saudoso Dante de Oliveira (que prescinde de adjetivos) e do economista Paulo Ronan, de uma lucidez ímpar e capacidade única de teorizar sobre a macroeconomia brasileira e mundial e, agora, filia-se ao partido o governador Pedro Taques, um dos bastiões da ética da moralidade da nação.

A história dos tucanos confunde-se com a história recente do Brasil, nascido em 1988 de uma dissidência do PMDB, o PSDB possui o viés social-democrata e tem como principais bandeiras: a defesa intransigente da Democracia, a descentralização política e administrativa,  o Estado a serviço do povo e não de grupos privilegiados, o desenvolvimento econômico sustentável com distribuição de renda e educação de qualidade para todos e reforma política que fortaleça os partidos e aproxime o parlamentar de seus eleitores.

Analisando o perfil político e ideológico do governador Taques, vê-se, com clareza, que há uma identidade entre o ex-procurador da República e os ideais tucanos, especialmente no que tange  à premissa  de se construir um Estado a serviço de todos os mato-grossenses. Apesar da notória identidade do governador com os demais princípios dos tucanos, talvez tenha sido o de administrar para todos o que mais tenha pesado em sua decisão de vir para o PSDB, não que o PDT não  possua tal ideário, mas, em nível nacional, esses princípios ficaram esmaecidos devido à aliança com o PT, cujas lideranças estão, infelizmente, envolvidas no maior escândalo da história republicana brasileira.

Sempre acreditei na possibilidade da construção de um Mato Grosso mais justo: pouco adianta sermos um estado rico, se essa riqueza continuar concentrada nas mãos de poucos; de nada vale alardear-se a palavra democracia, se não a escrevermos com “D” maiúsculo na alma de nossa gente; é inócua a estrutura mastodôntica do estado, mas, antes, o estado necessário que garanta a equidade dos serviços aos seus habitantes; é insano e nocivo insistir que tenhamos uma educação centrada apenas em sua universalização, e negligenciar-se a qualidade do ensino que gera cidadania.

A sociedade mato-grossense vive um momento histórico: um grande partido recebe um grande gestor. O somatório só poderá ser um: um grande resultado social para nossa gente. Momento único de juntarmos valores éticos, atitudes morais e capacidades intelectuais e construirmos, com a sociedade e as forças democráticas, um outro Mato Grosso, onde o principal índice norteador das ações seja o Índice de Felicidade dos mato-grossenses. Ganha o PSDB, ganha o governador e, sobretudo, ganham aqueles que vivem na terra de Rondon e Dom Francisco de Aquino Correia. Bem-vindo, Pedro:  “Voluntas pro facto reputatur”.

Wilson Santos é professor e está deputado estadual pelo PSDB-MT.

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Comentários (12)

  • s?rgio

    Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 14h24
  • O preço internacional do petróleo, que havia subido 10% na sexta-feira, subiu outros 10% hoje, em relação á cotação em que fechou a semana passada. As perdas, imensas, do mês de agosto foram “zeradas” em 48 horas. Uma semana atrás, Celso Ming, colunista de economia do Estadão, reproduzia a opinião de mais um “sabido” do mundo dos negócios, o especialista norte-­americano em Petróleo David Kotok, presidente da Cumberland Advisers, dizendo que o petróleo ia baixar até 15 dólares o barril, quando estava a 40 dólares ( e chegou a US$ 38). Em dois dias, as previsões do sabichão viraram pó, com o petróleo tipo Brent passando de US$ 52 dólares e o WTI (de forma simplificada, o americano) a US$48. Não é possível tratar a política do petróleo, portanto, com base em movimentos de “espasmo” de um mercado em que suas torneiras são controladas pela política e, ainda mais, sujeito a todo tipo de turbulência: guerras, acidentes, tensões…. Este é o erro dos “sabichões” – muito mais apropriado seria chamá-los de espertalhões – que vivem apregoando que o petróleo “não valerá nada” e que usam aqui este argumento, tão ingênuos, para tentar desvalorizar nosso pré-sal e viabilizar politicamente sua entrega às multinacionais. É o “quem desdenha quer comprar”, que vale desde os tempos dos avós de nossos avós. Ou, por acaso, você viu a Shell, a Chevron, a Total e outras saírem por aí dizendo: olhem, eu não estou valendo nada, vocês não querem me comprar? Petróleo continua sendo o maior negócio do mundo e só um tolo abre mão dele. O preço internacional do petróleo, que havia subido 10% na sexta-feira, subiu outros 10% hoje, em relação á cotação em que fechou a semana passada. As perdas, imensas, do mês de agosto foram “zeradas” em 48 horas. Uma semana atrás, Celso Ming, colunista de economia do Estadão, reproduzia a opinião de mais um “sabido” do mundo dos negócios, o especialista norte-­americano em Petróleo David Kotok, presidente da Cumberland Advisers, dizendo que o petróleo ia baixar até 15 dólares o barril, quando estava a 40 dólares ( e chegou a US$ 38). Em dois dias, as previsões do sabichão viraram pó, com o petróleo tipo Brent passando de US$ 52 dólares e o WTI (de forma simplificada, o americano) a US$48. Não é possível tratar a política do petróleo, portanto, com base em movimentos de “espasmo” de um mercado em que suas torneiras são controladas pela política e, ainda mais, sujeito a todo tipo de turbulência: guerras, acidentes, tensões…. Este é o erro dos “sabichões” – muito mais apropriado seria chamá-los de espertalhões – que vivem apregoando que o petróleo “não valerá nada” e que usam aqui este argumento, tão ingênuos, para tentar desvalorizar nosso pré-sal e viabilizar politicamente sua entrega às multinacionais. É o “quem desdenha quer comprar”, que vale desde os tempos dos avós de nossos avós. Ou, por acaso, você viu a Shell, a Chevron, a Total e outras saírem por aí dizendo: olhem, eu não estou valendo nada, vocês não querem me comprar? Petróleo continua sendo o maior negócio do mundo e só um tolo abre mão dele.
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  • s?rgio

    Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 13h50
  • A 1 mês atrás eu fiz uma pergunta para os coxinhas, eu queria saber qual seria o slogan a ser usado pela mídia e copiado por eles depois da operação lava jato? É que depois de 400 capítulos e como a operação enfim começou a chegar nos Tucanos então é hora de parar! A pergunta foi o seguinte o slogan seria "Não vai ter Olimpíadas" ou "BNDES", e pelo visto venceu o "BNDES", o "Não vai ter Olimpíadas" fica em stand by! ATENÇÃO coxinhas a partir de hoje não se fala mais em lava jato, a bola da vez agora é "BNDES". Recordar é Viver: e pensar que tudo começou com o aumento de 20 centavos das passagens de ônibus em São Paulo, quando estava fraquejando a mídia entrou no esquema e pediu para os coxinhas pedir mais, então foi incorporado aos protestos o 1° slogan que foi "Saúde, Educação e Segurança" depois fomos para o "Não ao mais Médicos" depois o "Não vai ter Copa" e logo o "Corrupção" e mais tarde em conjunto o "Impeachment" e "Operação Lava Jato" e a partir de hoje o "BNDES", estes foram os slogans lançados pelo PIG e copiado pelos coxinhas para derrubar a Presidente DILMA, enganar coxinhas é a coisa mais fácil do mundo é que eles não pensam, não tem ideias próprias, são teleguiados pela mídia! O que eu falei não é mentira, está num dos artigos antigos, é só procurar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  • s?rgio

    Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 10h03
  • Num evento do sindicato dos professores do Distrito Federal – o Sinpro – nesse sábado que passou, Miro Borges, presidente do Instituto Barão de Itararé e titular o Blog do Miro, fez uma advertência sinistra. O papel do PiG não é só disseminar o Golpe do Gilmar. O PiG está espalhando o ódio. O PiG, disse o Miro, está alimentando o Nazismo! A campanha Golpista tem esse subtexto que qualquer coxinha saradão da Paulista entende: petista? Só na porrada! O verbo – como a acusação do Gilmar ao Janot, que merece um processo Criminal -, o tom – o do Aecím, desesperado – e a impunidade expressa na parcialidade vergonhosa da Lava Jato, que acaba de absolver o único tucano suspeito – esses são os elementos que escrevem a “Minha Luta” e arrebentam as vidraças. Na próxima, eles vão quebrar os vidros da Livraria Cultura. Até queimar os livros lá de dentro. Em tempo: contribuem para a disseminação do ódio a passividade e a inoperância do Ministro da Justiça ! E eu não li em nenhum artigo dos Professores da UFMT recriminando estes gestos nazistas dos coxinhas! Será que são a favor? Estão Aplaudindo? Estou esperando respostas? professor Juacy, Gabriel Novis, Roberto Boaventura, Wilson Santos? Onde vamos parar? Têm um vídeo em que um Nazista do PSDB ameaça cortar a cabeça de DILMA no dia 7 de setembro, me parece que isso para vocês é normal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  • Mane

    Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 07h43
  • Não é a INTENÇÃO!!! È a AÇÃO!!! PINÓQUIO!!!
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  • s?rgio

    Domingo, 30 de Agosto de 2015, 21h28
  • Vocês já imaginaram o que aconteceria se Youssef dissesse que Lula ou Dilma recebiam propina em Furnas? Mas como ele citou o Aécio, só nota de rodapé… Ainda quando trabalhava na Folha, a jornalista Eliane Cantanhêde ficou famosa pelo seu entusiasmo com a “massa cheirosa” tucana durante uma convenção do PSDB. Hoje ela presta os seus serviços ao falido Estadão e também à Globo News e poderá acrescentar outro adjetivo no seu currículo: cheirosa e desatenta. Ao comentar a acareação do doleiro Alberto Youssef, que confirmou que o cambaleante Aécio Neves recebeu propina de Furnas, ela simplesmente esqueceu de citar o seu amigo tucano. De imediato, uma internauta questionou a sua parcialidade. A resposta foi típica do tucanês: “Era muita informação ao mesmo tempo e acabei passando batido”. Hilária, para não dizer patética. Eliane Cantanhêde, que não esconde suas relações carnais com os tucanos de alta plumagem, não foi o único vexame da mídia neste caso. No geral, diante do depoimento do mafioso Alberto Youssef, a velha imprensa adotou uma postura vergonhosa. O Jornal Nacional, da TV Globo, simplesmente não mencionou o nome de Aécio Neves e de Sérgio Guerra, o falecido presidente nacional do PSDB. Já o site UOL postou uma notícia com os dois nomes e, logo na sequência, mudou o título da matéria. No geral, os outros veículos seguiram a mesma linha editorial, blindando os dois chefetes tucanos. Diante de mais este crime da mídia, o jornalista Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador, fez questão de postar uma mensagem de Alberto Villas, ex-diretor do programa Fantástico, da TV Globo e um “dos melhores e mais experientes jornalistas do Brasil”. Em sua postagem no Facebook, ele detona a manipulação da mídia hegemônica em mais este episódio deprimente. Vale conferir: A noticia é esta: Aécio Neves e Sérgio Guerra receberam dinheiro de propina, segundo revelação feita ontem pelo doleiro Alberto Youssef. VillasNews está oferecendo um doce para quem encontrar a noticia na primeira página da Folha de S.Paulo ou de O Globo. E uma lupa para que você encontre a notícia no interior dos jornais. Bom trabalho! Isso não pode ser chamado de Jornalismo. Ainda mais com J maiúsculo.
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  • AECIO HISTORIADOR

    Domingo, 30 de Agosto de 2015, 18h46
  • Vc ta certo deputado, Vossa excelencia teve altas intenções com o PAC do Rodoanel.
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  • Prof. Pedro Felix

    Domingo, 30 de Agosto de 2015, 18h28
  • Vai Galinho, contra tudo e contra todos.
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  • Lambari Cuiabano

    Domingo, 30 de Agosto de 2015, 18h07
  • Só malannndro como dizia um grade amigo
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  • s?rgio

    Domingo, 30 de Agosto de 2015, 09h32
  • E Conforme o Estado de S. Paulo, entre 2007 e 2013 as 21 maiores empresas da Lava Jato repassaram R$ 571 milhões a petistas, tucanos, peemedebistas. Desse total, 77% saíram dos cofres das cinco maiores, que estão no centro das investigações: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Grupo Odebrecht e OAS. Segundo o levantamento, o Partido dos Trabalhadores ficou com a maior parte, o que não é surpresa. As doações ocorreram depois da reeleição de Lula. Cobrem aquele período do calendário político no qual Dilma Rousseff conquistou o primeiro mandato e Fernando Haddad venceu as eleições municipais de São Paulo. Mas o PSDB não ficou muito atrás. Embolsou 42% do total. Repetindo para não haver dúvidas: conforme análise do Estado Dados, de cada 100 reais enviados aos partidos, 42 chegaram aos cofres tucanos. Gozado, não? Agora dê uma olhada na relação de beneficiários denunciados na Lava Jato e pergunte pelos tucanos. O personagem mais ilustre, senador Sérgio Guerra, já morreu. É acusado de ter embolsado dinheiro para inviabilizar uma CPI. Infelizmente, não está aqui para defender-se – o que permite imaginar até onde pode chegar a largura de suas costas. O outro implicado é o senador Antônio Anastasia, aliado número 1 de Aécio Neves, forte candidato a um carimbo de “falta de provas” amigo nas próximas etapas do percurso. Como chegaremos aos 42%? Alguém vai investigar, vai explicar? Ninguém sabe. Nem uma pista. Onde estão as delações premiadas, as prisões preventivas? Apoiado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, que chegou à diretoria da Petrobras com proteção do lendário Severino Cavalcanti, do PP pernambucano, a investigação concentrou-se no condomínio Dilma-Lula e legendas aliadas. Esbarrou no PSDB, de vez em quando, quase sem querer, por acaso. E só. A descoberta da fatia de 42% do PSDB na Lava Jato pode ser mais útil do que se imagina. Deixando de lado, por um momento, a demagogia moralista que tenta convencer o país que todo político é ladrão cabe reconhecer um aspecto real e relevante. Estamos falando de um sistema no qual todos os partidos se envolvem na busca de recursos financeiros para tocar as campanhas. Todos. São as mesmas empresas, com os mesmos clientes, com os mesmos doadores que se ligam às mesmas fontes. Isso quer dizer o seguinte: ou todos são tratados da mesma forma, conforme regra elementar da Justiça, ou teremos, na Lava Jato de 2015, o mesmo tratamento preferencial dispensado aos TUCANOS do mensalão PSDB-MG. Não dá para dizer que um recebe “propina” e o outro ” verba de campanha,” certo? Pelo contrário. A tradição é criminalizar os indesejáveis, submetidos a penas rigorosas, e poupar amigos e aliados, através de uma prática conhecida. Comparece-se a AP 470 com o mensalão PSDB-MG.Julgados pelo mesmo crime que conduziu importantes dirigentes do Partido dos Trabalhadores a prisão, os acusados da versão tucana sequer foram julgados – até hoje. Muitos já tiveram a pena prescrita. Não faltam acusados que dormem o sono dos justos com a certeza de que jamais correrão o risco de qualquer condenação. Os acusados tucanos que forem condenados – se é que isso vai acontecer um dia — terão direito a um julgamento com segundo grau de jurisdição, que foi negado aos principais réus do PT. A última notícia do caso é que a juíza que presidiu o julgamento em primeira instancia aposentou-se antes de terminar o serviço e ninguém foi nomeado para seu lugar. Se esse filme parece velho, lembre das denúncias que envolvem as obras do metrô paulista.
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  • coordenador de campanha

    Sábado, 29 de Agosto de 2015, 22h21
  • traira
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  • Vergonha

    Sábado, 29 de Agosto de 2015, 21h01
  • Falou que ia moralizar essa assembléia apareceu foi só comissionados nomeados e esqueceu os cadastros reserva do último concurso
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  • s?rgio

    Sábado, 29 de Agosto de 2015, 11h41
  • A operação lava jato realmente é o maior escândalo da história republicana Brasileira mas em tempo de exposição na mídia, tanto é que virou uma novela Global com mais de 400 capítulos! Agora em termos de desvio de dinheiro Público são dois os maiores escândalos da nossa história; a "compra da reeleição de FHC" e o "Trensalão do PSDB Paulista" os dois casos blindados pela mídia Tucana e pela Parcialidade da nossa Justiça! Deputado o senhor vem me falar em valores éticos e atitudes morais depois da vergonhosa administração na Prefeitura de Cuiabá! O senhor alardeou aos 4 cantos a reforma do Pronto Socorro e foi lá passou uma mão de tinta na fachada e nada mais, Eta tijucal outra vergonha! Agora quer pagar de bom moço, o PSDB só existe por causa do acordo feito por FHC com a mídia e o aparelhamento com as instituições responsáveis por coibir as farras com dinheiro Público! Cuiabá e Mato grosso sempre foram PSDB independente de ser governo ou não, portanto esta filiação não muda em nada a situação política, nem a nível local e principalmente a nível nacional!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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