Opinião Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2021, 12h:15 | Atualizado:

Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2021, 12h:15 | Atualizado:

Lício Malheiros

Apocalíptico

 

Lício Malheiros

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O Brasil infelizmente vive hoje uma de suas piores crises institucionais, marcada por sucessivas vilipendiações de direitos Constitucionais, tendo como epicentro dessa discórdia e desalinhamento dos poderes constituídos; ações e atitudes monocrática tomadas por parte de membros de um poder que deveria resguardar, salvaguardar e  proteger a nossa Carta Magna a Constituição de 1988, reporto-me ao Poder Judiciário.

De 2018 para cá, nunca se viu tanta lambança e decisões atabalhoadas, fruto de todas de decisões de forma monocrática, por parte de um dos poderes constituídos mais respeitados em nosso país, o Judiciário, não estou criando nenhum factoide, estou apenas me atendo à fados que infelizmente, vem acontecendo sistematicamente em nosso país.

Porém, a situação se agravou no momento em que, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), por divulgar um vídeo em que o mesmo ofende ministros da corte, defendendo inclusive  o fechamento do STF e por aí vai.  

Para manutenção ou não dá prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), o julgamento foi levado à Câmara dos Deputados, para que os 513 colegas o jugassem, por seus atos antidemocráticos proferidos em um vídeo, contra ministros do STF, que nem mais se encontram na plataforma do You Tube.

O resultado não poderia ser diferente, 364 votos favoráveis a manutenção da prisão, 130 contrários e 3 abstenções, nesse particular, não poderíamos deixar de declinar os nomes dos deputados federais que compõem a nossa bancada na Câmara Federal.

Declinaremos os nomes dos que votaram a favor da prisão e os que votaram contrários a ela, para que a população saiba como cada um votou.

Votaram, pela manutenção da prisão do colega Daniel Silveira (PSL-RJ): Carlos Bezerra e Juarez Costa ambos MDB, Neri Geller (PP), Rosa Neide (PT) e Dr. Leonardo (Solidariedade). Votaram contrários: Emanuel Pinheiro Neto (PTB), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (Podemos).

Não estou aqui em momento algum defendendo a atitude do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), realmente ele excedeu em suas palavras, ele pegou pesado em dados momentos; em outros, ele, enquanto  outorgado por mais de 30 mil votos,  que o conduziu a Câmara Federal, falou pelo povo, porém em dados momentos exagerou na fala.   

Se exagerar na fala resultasse em   prisão, não existiriam prisões suficientes em nosso país, para acomodar tantos presos políticos.

Recentemente nas redes sociais, mais precisamente no   Twitter, a ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido); a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) , momento em que o mesmo falava sobre a abertura do ano no Congresso, depois das eleições na Câmara e no Senado, vencidas com o apoio do Bolsonaro.

Sua ex-aliada Joice Hasselmann (PSL-SP), abriu literalmente sua metralhadora giratória, e desferiu ataques acintosos, grosseiros, deselegantes, vergonhosos e imorais; contra quem a ajudou eleger-se.

Disparando, “Vagabundo, mentiroso, traidor do país, cafetão de deputado vendido, tchutchuca do Centrão. Reconstruir o que? O que você destruiu? Picareta”, assim, expressou a nobre parlamentar.

O que estou aqui declinando é mamão com açúcar, perto de tantas palavras chulas e agressivas que essa senhora vem desferindo contra o chefe do Executivo.

Aí, a nossa Suprema Corte (STF), não leu ou não tomou conhecimento dos fatos. Está tudo gravado nas redes sociais, não estou inventando nada, estou apenas querendo entender, a falta de paridade por parte dá Suprema Corte (STF), com relação  à ações antidemocráticas, discurso de ódio e por aí vai, praticadas por  parlamentares anti-Bolsonaro; é isso, que a população brasileira quer entender.

Infelizmente essas ações, estão criando e abrindo um precedente perigoso, e acaba abalando cada vez mais a democracia em nosso país, desrespeitando a nossa Carta Magna de 1988, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 22 de setembro de 1988 e promulgada em 5 de outubro de 1988.

Felizmente, a nossa Carta Magna não foi escrita à lápis, para ser apagada e muda a bel-prazer.  

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

 





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Comentários (2)

  • Angelo

    Quarta-Feira, 24 de Fevereiro de 2021, 12h40
  • Faça um favor, quando o mundo parar, desça e não suba nunca mais ! Não fique só na ameaça ... seus textos são um primor de "como fazer malabarismos retóricos a fim de passar pano pra um governo genocida e fascista" sem qualquer tipo de escrúpulos ... tenho pena dos seus alunos ! Então, quando o mundo parar, desça e fique no hades pra sempre !
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  • Glauber

    Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2021, 15h37
  • Primeiro que a decisão não foi Monocrática porque foi uma goleada nos dois poderes, tanto no judiciário, quanto no legislativo. Foram 11 votos a 0 no Supremo Tribunal Federal e 364 votos contra 130 no plenário da câmara dos deputados. Segundo que uma coisa é a deputada Joice Hasselmann fazer grosserias contra o presidente da Republica, outras coisa é o deputado Daniel Silveira que além grosserias e provocações frequentes ao poder judiciário, faz ameaças de morte contra um integrante do STF e seus familiares, isso foi a gota d água. .
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