Opinião Terça-Feira, 06 de Maio de 2025, 17h:11 | Atualizado:

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Jacqueline Cândido de Souza

Chega de migalhas no poder!

 

Jacqueline Cândido de Souza

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Jacqueline Candido de Souza

 

Durante décadas, ouvimos o blá-blá-blá sobre a "crescente" presença feminina na política brasileira, como se fosse um favor, uma concessão masculina. Em Mato Grosso, a realidade escancara a lentidão revoltante dessa "evolução". Sim, colecionamos algumas conquistas, mas cada passo feminino nesse universo ainda hostil é uma batalha árdua contra muralhas de preconceito e estruturas machistas. E cada vitória não é um "marco para a democracia mato-grossense" – é o MÍNIMO que uma sociedade justa deveria garantir!

A verdade nua e crua é que a representação feminina nos cargos eletivos do nosso estado – seja na vereança, prefeitura, Assembleia, Câmara ou Senado – ainda é um VERGONHOSO espelho da nossa sociedade, onde somos MAIORIA, mas, nos espaços de decisão, somos uma FRAGMENTAÇÃO insignificante. E não se enganem com o "aumento do interesse" nas últimas eleições. É a FOME por voz, a URGÊNCIA de ver nossas pautas finalmente ganhando a atenção que merecem. Porque, sejamos claras: quando uma mulher assume um cargo, a conversa muda de tom. A igualdade de gênero deixa de ser um discurso vazio e ganha contornos de política pública real. A proteção social deixa de ser assistencialismo e se torna prioridade. A educação ganha um olhar mais sensível, a saúde da mulher sai da invisibilidade e o combate à violência doméstica – ah, o combate à violência doméstica – DEIXA DE SER UM CRIME ABANDONADO!

O "desafio" de superar preconceitos? É uma INJUSTIÇA gritante! A tal "jornada dupla ou tripla" não é uma peculiaridade feminina – é a imposição de uma sociedade que ainda nos vê como cuidadoras primárias, relegando a ambição política a um "extra". E a necessidade constante de "provar competência"? É o machismo estrutural escancarado, a eterna dúvida sobre nossa capacidade, enquanto homens medíocres desfilam poder sem questionamento. Mas a verdade ecoa nos feitos de cada mulher que ousou chegar lá: quando nós lideramos, as políticas são MAIS INCLUSIVAS, MAIS HUMANAS, MAIS RESPONSIVAS às necessidades REAIS da nossa gente!

"Programas e iniciativas para incentivar a presença feminina"? Louváveis, sim – mas ainda insuficientes diante da dimensão do problema. ONGs, universidades, movimentos sociais e até o TRE fazem o que podem, mas é preciso um TSUNAMI de apoio, uma mudança CULTURAL profunda que desfaça séculos de opressão. Precisamos de partidos que ACREDITEM de verdade no potencial feminino, que invistam em candidaturas de mulheres com recursos e suporte real – não como cota para cumprir tabela!

Os "exemplos de mulheres que se destacaram"? São FARÓIS em meio à escuridão, provando que SIM, NÓS PODEMOS e NÓS FAREMOS! Mas não podemos nos contentar com exceções. A ampliação da nossa representatividade não é uma questão de "garantir direitos" – JÁ DEVERÍAMOS TÊ-LOS! É sobre construir uma sociedade EQUILIBRADA, onde a diversidade de olhares enriquece CADA decisão, onde a experiência feminina molda políticas públicas mais EFICIENTES e mais JUSTAS para TODOS!

Chega de pedir permissão! Chega de lutar por migalhas de poder! Mato Grosso precisa URGENTEMENTE da força, da inteligência, da sensibilidade e da DETERMINAÇÃO das suas mulheres na política. Fortalecer a educação política feminina não é caridade – é INVESTIMENTO no futuro do nosso estado. Fomentar o interesse das jovens não é ideologia – é INSPIRAÇÃO para um futuro mais igualitário. Ampliar os mecanismos de proteção contra a violência política de gênero não é vitimismo – é uma QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA em um sistema que ainda tenta nos silenciar.

Quando uma mulher conquista um espaço de poder, ela não está apenas abrindo uma porta para si. Ela está ESCANCARANDO um portal para que outras sigam, para que nossas vozes ecoem com a força que SEMPRE merecemos. E, quando as mulheres OCUPAREM os espaços de poder que nos pertencem por direito, preparem-se, Mato Grosso: a transformação será INEVITÁVEL – e a sociedade INTEIRA, finalmente, irá AVANÇAR de verdade!

Jacqueline Cândido de Souza é advogada e servidora pública dedicada, engajada na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da igualdade de gênero.





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Comentários (2)

  • Carlos Nunes

    Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025, 07h32
  • Pois é, complementando meu comentário anterior...tio XANDÃO deu foi 14 anos de pena. A pobre coitada da tia DÉBORA perdeu pro estrupador por 6 anos a mais. PLACAR: BATOM 14 X 8 pro estupro da criança. Tia DÉBORA entrará pra História do Brasil como a Mulher do BATOM. Nesse imbróglio do 8 de janeiro, tem outro caso: quando tia WEBBER despediu do Supremo, contou uma estória incrível. Ela e tio XANDÃO visítaram a Colmeia pra ver as prisioneiras do dia 8. Tia WEBBER veio com a Narrativa: quando as Mulheres avistaram tio XANDÃO, o aplaudiram. E tia WEBBER frisou: as palmas foram pra ele e não pra mim. Quer dizer que as Mulheres aplaudiram quem as prendeu? Como Narrativa Criativa no Brasil tem vida curta...O programa Oeste sem Filtro entrevistou uma Mulher, que estava na Colmeia no dia da visita. Essa Mulher narrou o seguinte: quando as Mulheres avistaram tio XANDÃO, muitas delas urinaram na roupa de MEDO. Pavor! Teve uma Mulher que até ajoelhou. Foi Dona JUPIRA, cuidadora de pessoas com necessidades especiais, presa pelo tio XANDÃO e condenada a 14 anos de pena. Essa também foi considerada uma das Mulheres mais perigosas do Brasil. Capaz de abalar os pilares da Democracia...o tal Estado de Direito...a República inteira. Quem acredita nisso? NINGUÉM. São insignificantes pra dar qualquer Golpe. JAMAIS DARIAM.
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  • Carlos Nunes

    Terça-Feira, 06 de Maio de 2025, 20h56
  • Pois é, Cuiabá, principalmente, já teve Mulheres destemidas, que se destacaram no passado... Mulheres, tais como: SARITA BARACATE, MAY DO COUTO, MARIA NAZARÉ HAN, e muitas outras. O que se vê hoje em dia é que: se uma Mulher depender de outra Mulher, TÁ FERRADA. Tio XANDÃO deu de pena pra tia DÉBORA, a Mulher do BATOM, 14 anos...o tio FUX deu 1 ano e seis meses. E todo mundo esperava que tia CARMEM LÚCIA, uma Mulher no Supremo, desse a pena que tio FUX deu...afinal de contas BATOM NÃO É FUSIL. E tia DÉBORA, cabeleireira, é insignificante pra dar qualquer Golpe. JAMAIS DARIA. E não é que tia CARMEM LÚCIA deu 14 anos de pena também. Ferrou a pobre coitada da Cabeleireira, mãe de 2 filhos, só porque escreveu na estátua PERDEU MANÉ. Que crime bárbaro foi esse? Sinto informar que nessa a Mulher do BATOM perdeu pro estrupador. A Imprensa relatou que um estrupador perigoso, que molestou uma criança, pegou 8 anos. PLACAR: Mulher do BATOM 12 X 8 pro estrupador. Coitada das Mulheres...ficaram abaixo do estrupador. Pro tio XANDÃO (só pra ele) a Mulher do BATOM é a mais perigosa do Brasil. Capaz de abalar a República, o tal Estado de Direito. E tia CARMEM LÚCIA acompanhou essa ideia?
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