O mundo virtual se tornou uma dependência dos seres humanos na atualidade. Dentre as ferramentas disponibilizadas pela internet aquela que tem chamado à atenção são as redes sociais.
Hoje em dia todo mundo compartilha algo, se não compartilhar parece que não fez. Isso pode ir de um simples encontro com os amigos ou aquele almoço de domingo com a família, até aquele megaevento.
Se foi a algum lugar diferente, checkin no Foursquare! Negócios? Todos usando o Linkedin. Mas definitivamente a ferramenta que mais aproximou e ao mesmo tempo afastou as pessoas nos últimos tempos se chama WhatsApp.
Com essa ferramenta podemos nos comunicar com pessoas do outro lado do mundo. Aproximar pessoas distantes utilizando tecnologia móvel e permitir que elas compartilhem seu dia a dia é o diferencial, mas acabou por tornar fria a relação com pessoas que estão do nosso lado.
Falo isso porque, quantas vezes não presenciamos pessoas em uma mesma roda que, ao invés de aproveitarem o momento para conversarem e se divertir, ficam no celular usando o ‘whats’?
E os grupos? A nova caixa de correio ou as novas atualizações da timeline do Facebook. Você não dá conta de ler a quantidade de coisas que se escrevem ali. De coisas importantes a bobagens incomensuráveis.
Quando as pessoas se encontram quase não conversam, pois já sabem tudo que ocorreu na última semana nas vidas umas das outras. Ou pior, comentam os posts do WhatsApp. Aí é dose!
Por conta de tudo isso criou-se o ditado popular de que “Em terra de WhatsApp, ligação virou prova de amor”.
Por outro lado, o ‘whats’ também se tornou uma ferramenta de trabalho. Eu como jornalista a utilizo diariamente para conversar com minhas fontes e buscar novas informações. Acredito que esta ferramenta também facilitou a vida de comerciantes, uma vez que hoje é possível até fazer compras por meio do WhatsApp.
Como tudo na vida, este aplicativo tem seus prós e contras. Acredito que cada pessoa consegue dosar e fazer a utilização com equilíbrio, garantindo a aproximação com pessoas que estão distantes e não perdendo o contato físico com aquelas que estão por perto.
Apesar de facilitar a vida e garantir o contato mais dinâmico e imediato, não há nada que substitua um abraço ou um bom bate-papo com os amigos.
KAMILA ARRUDA é repórter
Fran.CO
Quinta-Feira, 17 de Setembro de 2015, 12h14