Opinião Sexta-Feira, 27 de Novembro de 2020, 11h:14 | Atualizado:

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Lício Malheiros

Doença não pode esperar

 

Lício Malheiros

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Vivemos em nossa capital momento sui generis, marcado por um processo eleitoral de um segundo turno, para ocupar a cadeira no Executivo Municipal,  Palácio Alencastro, em uma disputa acirrada, entre o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e Abílio Júnior (Podemos).

Obviamente, nessa disputa acirrada marcada por constantes ataques, de ambos os lados, figurando em dados momentos, a utilização de: Fake News, ataques pessoalizados, manobras sórdidas envolvendo a fé do seu   oponente.

Neste caso específico o ataque aconteceu contra o Abílio, por parte do Emanuel Pinheiro que diz “o Abílio, roubou dizimo em sua Igreja”, se isso foi verdade, cabe a acusação apresentar o ônus da prova, que ficou apenas na fala de “aluguem”, que supostamente teria dito isso, na tentativa de macular o nome do candidato em questão, e se houvesse alguma fundamentação precisa, a denúncia teria que ser feita no (MPE), e não usado como forma de ataque leviano e inconsistente ao seu oponente.

O Abílio por sua vez, fez valer sua prerrogativa constitucional, não pautada em ilação ou em factoide, ele diz “ O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, virou réu por corrupção no “mensalinho”, que tinha como meta garantir a ‘governabilidade’;  na época  Silval Barbosa era governador,  através do seu chefe de gabinete, Silvio Cesar, fez gravações, nas quais aprece o ex-deputado estadual Emanuel Pinheiro, nitidamente recebendo maços de dinheiro, e os coloca  em seu paletó, até deixou parte dele  cair ao chão”.

Depois de todo esse imbróglio, o pior esta por vir, faltando poucos dias para a eleição do segundo turno; eis que surge uma nova bomba na atual administração municipal.

O não pagamento de serviços por parte da prefeitura municipal, à empresa responsável pela esterilização de roupas de cama, uniformes, toalhas pijamas e aventais, que poderá levar ao fechamento de três hospitais municipais, a partir do dia (26/11).

A dívida no valor de R$ 2,5 milhões é cobrada pela de Grifort Indústria  e Serviços de Apoio e Assistência  à Saúde Ltda, especializada em esterilização têxtil e lavanderia hospitalar, já notificou judicialmente a Secretaria de Saúde e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).

Conforme a notificação, ainda não foram pagas as parcelas referentes aos meses de agosto, setembro e outubro dos serviços no Pronto Socorro de Cuiabá. A prefeitura também não pagou três meses de 2019 e quatro de 2020 pelos serviços prestados no Hospital São Benedito, totalizando R$ 851.034,62. Já o Hospital Municipal de Cuiabá tem quatro meses de parcelas em atraso, somando R$ 800.306,48. No Pronto Socorro os pagamentos em atraso estão no valor de R$ 866.339,70.

Conclusão final, ganhando o candidato A ou o candidato B, ambos terão que encarar sérios problemas financeiros, e terão que enfrentá-los de forma séria e austera para que o mesmo possa garantir a sua governabilidade, pois trabalhar com saldo no caixa é uma coisa,  agora trabalhar com déficit financeiro é outra coisa, caso Abílio Júnior venha ganhar a eleição, por certo, o mesmo fará uma profunda auditagem em tudo, vamos aguardar o resultado das urnas; até domingo.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

 





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