Opinião Quarta-Feira, 16 de Abril de 2014, 14h:09 | Atualizado:

Quarta-Feira, 16 de Abril de 2014, 14h:09 | Atualizado:

Alfredo Menezes

O e-mail do senador

 

Alfredo Menezes

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Recebi longo e-mail do senador Blairo Maggi. O que o motivou a mandá-lo foi o artigo da coluna em que falava ser um caso inusitado na política estadual a atuação dele na relação com o grupo político que pertence.

Não vou publicar o e-mail na íntegra. Farei colocações sobre seu conteúdo. A base dele é que o Blairo não é mesmo candidato ao governo.

Ele faz, primeiro, um retrospecto da candidatura em 2010. Diz que não iria disputar aquela eleição para o Senado, mas que houve alterações partidárias e ainda a saída do Mauro Mendes do PR.

Frente à situação, o Silval saiu candidato o que o obrigou a renunciar ao mandado de governador ‘para criar as condições políticas de uma disputa do então vice-governador e consequentemente disputar uma das vagas ao Senado abertas em 2010‘.

Diz no e-mail que desde aquela época comunicou a todos os parceiros políticos ‘e também à presidente da República, governador, deputados estaduais e federais, prefeitos e lideranças e também meu partido PR que eu não entraria na disputa em 2014‘. Para mostrar isso, informa que praticamente não participou de atividades políticas no estado, se dedicou aos afazeres legislativos.

Diz que, ao contrário do que afirmo no artigo, ele não estaria atrapalhando ou exigindo nada de ninguém, que apenas é coerente com o rumo que já definira em 2010.

Informa que os partidos reúnem e lhe dão mais tempo para pensar. Mas, escreveu, ‘pensar sobre o quê? O que já está decidido há muito tempo?‘ Diz ainda que informou aos partidos que ‘não se prendessem e não se prendam por mim‘.

Informa também que sugeriu que cada partido lançasse candidatura para que se pudessem criar novas lideranças políticas no estado e que se juntariam no segundo turno.

Argui que entende a legitimidade da pressão da coligação e de parte da sociedade para demovê-lo da ideia de não ser candidato. Escreveu que sabe que tem muita gente que o quer de volta (ao governo) e também outro tanto que não quer essa volta. A ‘pressão é imensa, mas mudar de ideia é muitíssimo pouco provável‘.

Termina dizendo que não pode ser ‘responsabilizado por ninguém pelo atual momento político de Mato Grosso‘.

Nem vou fazer comentários sobre o e-mail do Blairo. Ele é esclarecedor por si só. A conclusão simples é que ele não é mesmo candidato.

ALFREDO DA MOTA MENEZES é historiador e articulista político





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