Na década de 90 do século vinte, pós abertura política, o que assistimos de camarote ou fomos protagonistas, foi uma verdadeiro tsunamis de indignação, protestos, lamentos, esperança e renovação, tendo como trilha sonora o bom e velho rock in role, mais pela rebeldia do que pela melodia.
O Brasil tava mostrando sua cara, e na voz de Cazuza, nós queiramos saber “qual era o teu negócio?” Afinal nossas piscinas estavam cheias de ratos. Nossa verdades não correspondiam aos fatos.
Em um dado momento parecia que essa onda se perpetuaria, não haveria retrocesso, a liberdade de fato tinha aberto suas asas sobre nós.
A estrada para saírmos do subdesenvolvimento, de um país miserável, rumo ao primeiro mundo estava pavimentada.
A concepção do sistema único de saúde era genial, ainda é genial. Se falava dia e noite em educação, em tempo integral, em Darcy, em Paulo ……
Os direitos humanos tomou forma, ganhou voz!
Por um breve momento tivemos a sensação que a real democracia, aquela em que todo poder emana do povo, para o povo…enfim se faria verdade!
Nesse drama Shakespeareriano, já se fora m quatro décadas, e até agora não passou de “um sonho de uma noite de verão”!
Não sabemos ainda qual é o negócio do Brasil, sua cara ainda é uma incógnita , a droga toda continua malhada, muitos dos nossos heróis morreram de overdose, Aids, deprê, angústia e tristeza, perdendo a esperança é até mesmo a capacidade de se indignar….
Rodrigo Rodrigues, empresário, jornalista e graduado em gestão pública .