Se você acha que esse governo petista é o fundo do poço, se enganou. Sempre há a possibilidade de cavar mais um pouco para ir mais fundo. Prova disso é a mais nova escolha para o STF.
Já não bastasse a sanha ativista e legisladora do STF, sua composição sempre foi, é e será tema de debates acalorados por conta de decisões vergonhosas e controversas. Ainda mais agora, com um possível novo membro que em nada atende aos anseios da nação.
Quando algo está ruim, mentes e corações esperançosos pensam: um dia melhora! Porém, no caso da nossa Corte máxima, corações e mentes realistas pensam: a cada dia, piora. A indicação de Flávio Dino corrobora essa máxima, pois, a princípio, este senhor não será alguém que vai engrandecer e aumentar a estatura deste Tribunal.
Pois uma pessoa com relevante identificação com o petismo e alocado na triste posição da extrema-esquerda, provavelmente buscará recolocar e reafirmar as tais “pautas progressistas” que tanto mal fazem à sociedade: banalização do aborto, desarmamento dos cidadãos, aumento de impostos para o assistencialismo eleitoreiro, apoio às invasões de terras, demonização da riqueza, ressurreição de impostos sindicais obrigatórios, relativização de crimes, inchaço do Estado, etc. Junta-se a isso a truculência, o populismo e a incompetência, já perpetrado por este senhor quando foi governador do estado com o pior IDH do país – o Maranhão – e praticamente nada fez para melhorar isso.
A indicação de Flávio Dino é mais um capítulo na triste trajetória do petismo e da esquerda brasileira, que a história, daqui uns anos (se não permanecer dominada pela doutrinação atual), passará a limpo como algo que atrasou ainda mais o desenvolvimento e o engrandecimento deste país. Pelo contrário, apequenou ainda mais nossa combalida nação.
Enquanto o país, em sua maioria, lamenta mais uma indicação perdida para a Corte Suprema, a extrema-esquerda comemora nas formas mais esdrúxulas que esse espectro ideológico consegue: com apresentações de pessoas nuas para crianças, com danças eróticas no Ministério da Saúde, com aumento de despesa na criação de ministérios sem fim e cabides de emprego aos milhares, em encontros com membros de facções criminosas, com as tentativas veladas de censura e ofensas a quem denuncia essa turma.
Ainda bem que essa penitência tem data para acabar.
Eustáquio Rodrigues Filho – Cristão, Servidor Público e Escritor. Autor do livro “Um instante para sempre”
Carlos Nunes
Quarta-Feira, 29 de Novembro de 2023, 16h30