O caso do adolescente de 14 anos que matou os próprios pais e o irmão caçula, de 3 anos, com o suposto apoio e sob coação da namorada de 15 anos gerou repercussão e chocou servidores da segurança pública do Rio de Janeiro e de Mato Grosso pela frieza e premeditação do crime. Outro fato que chamou a atenção foi o momento de depoimento da jovem investigada, na Delegacia de Água Boa (MT).
Abraçada a um urso de pelúcia, a adolescente de classe média foi ouvida ao lado da mãe, em uma sala especial da unidade policial. Em depoimentos à polícia, testemunhas descreveram a jovem, caçula de três irmãs, como uma pessoa tímida e introvertida.
Ao descobrir o que havia acontecido, durante o depoimento da filha, a mãe da adolescente também ficou espantada. Um agente de polícia relatou: “Foi preciso mostrar as conversas [da jovem com o namorado, com quem ela se relacionava virtualmente], que estavam salvas em um notebook, para que a mãe acreditasse no que a filha havia feito. Ela repetia a todo momento que a menina era ótima”.
Além disso, a adolescente não negou o crime nem chorou durante o depoimento, segundo a polícia. Com um comportamento considerado frio, ela alegou ter sido coagida pelo namorado, mas o argumento não convenceu os investigadores, diante das provas obtidas.
Dito do porto
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