Polícia Quinta-Feira, 05 de Junho de 2025, 13h:25 | Atualizado:

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FACHADA

"Agiota da RAM" se apresenta como empresário no Insta e tem ficha policial

Trata-se de Ezequiel Padilha, já conhecido da Polícia e supostamente ligado ao CV

Da Redação

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Padilha, operacao fachada

 

O empresário e influencer digital, Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, de 31 anos, famoso por postar vídeos mostrando dinheiro e objetos caros nas redes sociais, é um dos alvos da Operação Fachada, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (5).  A operação desarticulou um grupo criminoso composto por cinco empresários que atuavam como agiotas emprestando dinheiro com juros abusivos e fazendo ameaças e extorsões para receber depois, inclusive, utilizando faccionados para cobrar.

A PJC cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Chapada dos Guimarães e Cuiabá. As ordens de busca e apreensão domiciliar foram decretadas pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, visando apreender documentos, aparelhos celulares, cadernos de contabilidade paralela e valores em espécie, que subsidiaram e corroboraram com o inquérito que tramita na Delegacia de Chapada dos Guimarães.

Na última terça-feira (3), Padilha foi preso na região do Grande Cristo Rei, em Várzea Grande em decorrência de um mandado de prisão em aberto contra ele. A prisão foi motivada por uma tentativa de homicídio praticada por ele em maio de 2020 contra um jovem de 21 anos, durante uma sessão de "salve" aplicada pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).

No Instagram, Padilha consta com 21, 8 mil seguidores e informa ser do ramo imobiliário e agrenegócio. “O empresário de Cuiabá, do ramo imobiliário, empresarial e do agronegócio possui quase 22 mil seguidores nas redes sociais. Ele ostenta uma vida de luxo, exibindo caminhonetes de alto padrão como Dodge RAM, barcos e itens de elevado valor, projetando a imagem de sucesso e prosperidade”, destacou Eugênio Rudy Júnior.

A Operação Fachada mira cinco empresários, sendo quatro deles em Chapada dos Guimarães e Ezequiel Padilha em Cuiabá. O grupo é investigado por extorsão (quando forçam alguém a pagar dinheiro) e por se associarem a uma facção criminosa. Um deles foi preso em flagrante por ter arma de fogo sem autorização. Os policiais encontraram armas, drogas, balanças de precisão, dinheiro, notas promissórias (que representam dívidas), celulares e outros objetos.

Padilha insta

 

"Esse alovo de Cuiabá foi preso na terça-feira em função de um mandado de prisão preventiva e naaquela oportunidade nós cumprimos uma mandado de busca e apreensão dessa operação na chácara desse investigado e lá localizamos uma pistola e uma arma de cano longo. Na data de hoje, nós deflagramos a operação em Chapada e conseguimos arrecadar vasto material", informou Eugênio Rudy Junior.  As armas que o delegado citou foram apreendidas na Estância de Padilha localizada em Poconé.

Durante a investigação, os policiais descobriram que os suspeitos emprestavam dinheiro com juros altos para pessoas pobres e usavam a influência da facção criminosa para cobrar as dívidas, muitas vezes ameaçando ou usando violência. O delegado Eugênio Rudy Júnior explicou que esses crimes mostram uma ligação forte entre o dinheiro e a ação criminosa. Sobre Ezequiel Padilha, o delegado destacou que ele tem quase 22 mil seguidores nas redes sociais e costuma mostrar uma vida de luxo, com caminhonetes caras, barcos e outros objetos valiosos. As postagens criam a imagem de uma pessoa bem-sucedida. “O empresário de Cuiabá, do ramo imobiliário, empresarial e do agronegócio possui quase 22 mil seguidores nas redes sociais. Ele ostenta uma vida de luxo, exibindo caminhonetes de alto padrão como Dodge RAM, barcos e itens de elevado valor, projetando a imagem de sucesso e prosperidade”, destacou Eugênio Rudy Júnior.

As investigações continuam, buscando identificar novas vítimas e analisar a riqueza dos suspeitos para esclarecer o esquema. “Fachada” faz alusão a aparência de legalidade usada pelos investigados para mascarar suas atividades criminosas. Porém por trás da imagem de empresários bem-sucedidos e socialmente respeitáveis, havia uma estrutura criminosa montada para explorar pessoas vulneráveis com o uso da força e do medo.

CAPIVARA 

Em 1° de maio de 2021, ele foi preso ao ser flagrado com um drone e celulares, que seriam jogados para presos na PCE. Em 2024, a juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, determinou  a revogação da prisão e ainda o arquivamento do inquérito contra o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira que estava preso por suspeita de participação na morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, no final de janeiro daquele ano.

Na decisão, a magistrada apontou que os apontamentos feitos contra ele não possuem elementos concretos, aproveitando ainda para revogar a prisão de Weverton César de Brito.

 





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Comentários (2)

  • XXXXXXX

    Sexta-Feira, 06 de Junho de 2025, 09h39
  • EMPRESARIO NÉ KKKKKKKKKK VAGABUNDO MESMO E BANDIDO, SABE AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA, O CÉU E O INFERNO ESTÃO DE OLHO NELE
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  • Pele

    Quinta-Feira, 05 de Junho de 2025, 16h10
  • Vagabundo esperando quem precisa com juros abusivos. PC tem fazer uma varredura em VG tem agiotas lavam dinheiro através lojas. E outros . Emprestam.juris acima 30% absurdo
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