O júri popular do policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, marcado para a tarde desta quarta-feira (28), foi suspenso e ainda não tem nova data. O réu seria julgado pela tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos, em junho de 2018 e a audiência foi cancelada diante do pedido de troca de defesa do militar. Além de responder pelo crime cometido há 7 anos, ele foi preso esta semana acusado de matar a esposa a tiros
Durante o início da sessão no Fórum de Cuiabá, o réu pediu que sua defesa, que até então era feita por advogado da Associação de Cabos e Soldados e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (ACS-MT), fosse trocada por um advogado particular. Ele solicitou que o jurista Rodrigo Pouso, que o defende do caso de feminicídio, também assumisse a causa.
Conforme denúncia, no dia 23 de junho de 2018 o menor e outros dois amigos retornavam para casa a pé pela avenida General Melo, dando risadas e conversando, quando se depararam com um casal discutindo na rua, que se tratava do Ricker e sua namorada.
Neste momento, o policial falou para os adolescentes: “o que vocês estão rindo? Vaza, vaza”. E na sequência, levantou a camisa e retirou uma arma de fogo da cintura. Com a ameaça, os adolescentes saíram correndo, e foram seguidos por Ricker.
Após correrem por alguns metros, a vítima percebeu que o policial parou e também parou de correr, momento em que o acusado atirou nele pelas costas, o atingindo na região glútea esquerda.
A vítima foi submetida a cirurgia de urgência e os ferimentos causados provocaram debilidade permanente na função urológica do jovem, que, atualmente, precisa de cateterismo para esvaziar a bexiga.
Ele foi indiciado por tentativa de homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
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Quinta-Feira, 29 de Maio de 2025, 10h28nelson
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