O mesmo grupo de estelionatários que conseguiu subtrair R$ 45 mil via PIX da desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), usou a foto do colunista social Fernando Cezar Baracat de Arruda para aplicar um golpe no empresário de tecnologia, Waldisnei da Cunha Amorim. Na ocasião, os "piratas virtuais" conseguiram R$ 20 mil também via PIX.
O crime é investigado pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERF-VG). O golpe em que Marina Helena caiu foi divulgado pela Polícia Civil.
No caso envolvendo Baracat, as informações viram à baila logo após a repercussão envolvendo a desembargadora. Um assessor dele, um amigo e o empresário Waldisnei da Cunha Amorim foram vítimas dos estelionatários e acabaram perdendo um total de R$ 22 mil.
O colunista denunciou o crime em 4 de maio. Sua conta do WhatsApp foi clonada ato que permitiu qu eos criminosos acessassem os números da agenda e pedissem dinheiro para o empresário.
Amorim, acreditando estar conversando com o amigo, transferiu o montante de R$ 20 mil para a conta de um bandido identificado como Lucas Wincler Trindade Lima. Segundo as informações, três pessoas já foram presas pela Delegacia.
Os suspeitos, sendo dois homens e uma mulher, "clonavam" perfis e eram responsáveis por receber em suas contas bancárias os valores adquiridos por meio dos crimes. As investigações iniciaram após um assessor da magistrada registrar, no último dia 7, um boletim de ocorrência relacionando sofrer um golpe de estelionato com prejuízo no valor de R$ 45 mil.
Posteriormente, foi feito um novo pedido, desta vez de R$ 9 mil, para a mesma conta bancária, valor que foi transferido. No mesmo dia, mais tarde, houve uma solicitação de repasse de R$ 2 mil, montante também transferido. No dia seguinte, os golpistas contataram novamente a desembargadora, alegando terem transferido R$ 45 mil para a conta dela. Durante a conversa, afirmaram ter reembolsado os R$ 23 mil e solicitaram os R$ 22 mil restantes.
O valor foi transferido para a conta de uma mulher identificada como Kálita Karine Souza Pereira. Somente quando o filho real ligou para a desembargadora e ela constatou que não iria mais enviar dinheiro, percebeu que era um golpe, pois ele confirmou que não havia solicitado nada para ela. De acordo com as informações, os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da desembargadora para obter informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo. Em seguida, criaram um perfil falso com a foto do filho da vítima e passaram a enviar mensagens para a magistrada, solicitando transferências bancárias para aquisição do veículo. Os repasses foram feitos em dois dias diferentes. O primeiro foi de R$ 12 mil para uma conta de Lucas Wincler da Trindade Lima, que os golpistas afirmaram ser do gerente da concessionária.
janary formigosa
Sábado, 18 de Maio de 2024, 13h34João Cuiabano
Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024, 17h22Velho Inteligente e Esperto
Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024, 16h53João José
Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024, 16h50