Polícia Sexta-Feira, 09 de Agosto de 2024, 17h:02 | Atualizado:

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ABANDONO

Bebê morreu engasgado; pais ganham liberdade em audiência

Recém-nascido de três meses foi deixado com uma irmã de 10 anos em casa

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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Varlei Cordova/Agora MT  

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A mulher de 32 anos, mãe do bebê de três meses que morreu asfixiado na madrugada desta sexta-feira (9) em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), e que chegou a ser presa por ter deixado a filha de 10 anos para cuidar dos irmãos pequenos, foi solta após audiência de custódia. Um homem de 50 anos, que é padrasto do recém-nascido, também foi solto. A suspeita é de que o garotinho tenha se engasgado com o próprio vômito enquanto estava na residência sem a presença de um adulto.

De acordo com as informações do 5º Batalhão da Polícia Militar, a mãe e o padrasto haviam saído por volta das 20 horas, deixando a menor de 10 anos responsável por cuidar dos irmãos: o bebê e um menino de 2 anos. Segundo as informações policiais, a menina ligou para os pais informando que o bebê estava muito gelado. Eles, então, retornaram por volta das 2 horas para casa e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito.

Segundo o boletim de ocorrência, os pais relataram que saíram de casa por volta das 20h, deixando o recém-nascido aos cuidados da filha de 10 anos, e que, ao retornarem para a residência, já por volta das 2h, encontraram o recém-nascido sem sinais vitais. A mãe e o padrasto da criança apresentavam sinais visíveis de embriaguez.

Segundo o site Agora MT, a audiência de custódia foi realizada por volta das 11h30. A decisão que concedeu a liberdade provisória levou em conta que os custodiados não representam nenhum risco à sociedade.

Foi destacado que ambos "são primários, possuem bons antecedentes, residência fixa, trabalham, desta forma, não encontro nos autos nada que indique que haverá prejuízo a garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal, ou que venham a se evadir do distrito da culpa, principalmente diante de uma situação dessas que, conforme manifestação do Douto representante do Ministério público, a respeito do que aconteceu com o filho”. 





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Comentários (1)

  • Evangelista

    Sábado, 10 de Agosto de 2024, 18h32
  • E quando agente denuncia ninguém toma providência nenhuma, da nisso aí mesmo
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