Após a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) sair em defesa da delegada de Polícia Federal, Marianne Rodrigues Elias, foi a vez do bispo e ex-secretário municipal de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, divulgar neste sábado (15) uma nota para dar sua versão sobre o episódio em que recebeu voz de prisão da agente. Segundo ele, apesar da ordem de detenção, não chegou a ser preso e apenas compareceu à sede da PF para prestar esclarecimentos.
A Operação Fake News, deflagrada nesta sexta-feira(14) pela Polícia Federal tem o objetivo de combater crimes eleitorais e contra a honra, praticados em desfavor do atual governador Mauro Mendes (UB) nas eleições de 2022. No caso de Duarte, em um vídeo gravado há mais de dois anos ele questiona o governador sobre o uso de um avião do Estado para ir a um evento no luxuoso Malai Manso Resort, em Chapada dos Guimarães.
“Em primeiro lugar, é importante esclarecer que eu não fui preso. Apesar de ter recebido voz de prisão pela delegada a mesma após ser auxiliada por telefone, pelo o seu supervisor, ponderou e me instruiu apenas a comparecer à sede da Polícia Federal para entender e esclarecer os fatos. Se eu tivesse sido preso, não teria ido em carro particular, nem dado entrevistas na entrada, na recepção e na saída da PF, muito menos aguardado atendimento na recepção sem escolta”, afirmou.
A ação que visava apreender o telefone do bispo foi registrada em vídeo por sua esposa e amplamente divulgada nas redes sociais. A gravação foi alvo de críticas da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), que repudiou a exposição da equipe policial e afirmou que os agentes atuaram dentro da legalidade, com profissionalismo e equilíbrio. Duarte, no entanto, contesta essa versão.
Ele afirma que a PF entrou em sua residência sem fornecer explicações detalhadas e questionamentos sobre o motivo pelas quais as operações contra políticas envolvidas em esquemas milionários são conduzidas de maneira mais branda. “Sou apenas um trabalhador, pago meus impostos e fui surpreendido com essa abordagem dentro do meu lar, sem qualquer humanidade”, declarou.
Outro ponto levantado pelo bispo foi a compreensão dos celulares de sua esposa e de seu filho de 9 anos, que, segundo ele, não constavam no mandado de busca. "Quem nos resguarda?", questionou, argumentando que sua família foi exposta e humilhada. Ele ainda ressaltou que sua esposa, que estava de pijama, foi constrangida no momento da abordagem.
“Minha indignação não é por ter sido alvo de uma operação, entretanto pela forma, desproporcional, com que fomos tratados. Por que quando a PF vai até condomínios de luxo para realizar busca e apreensão na casa de políticos, que roubaram milhões, os agentes tocam a campainha e explicam educadamente a ação? Eu sou apenas um trabalhador, pago meus impostos e fui surpreendido com essa abordagem dentro do meu lar, sem qualquer humanidade”, comparou Duarte.
Apesar de já ter sido retratado publicamente pelo ocorrido, Duarte afirmou que continua sendo alvo de humilhações e reafirmou sua indignação. “Não me arrependo. Assim como Jesus se exaltou diante da injustiça cometida no templo, eu também me exaltei diante da injustiça e humilhação que sofremos”, disse, defendendo que não cometeu o crime de desacato.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que eu não fui preso. Apesar de ter recebido voz de prisão pela delegada a mesma após ser auxiliada por telefone, pelo o seu supervisor, ponderou e me instruiu apenas a comparecer à sede da Polícia Federal para entender e esclarecer os fatos.
Se eu tivesse sido preso, não teria ido em carro particular, nem dado entrevistas na entrada, na recepção e na saída da PF, muito menos aguardado atendimento na recepção sem escolta. Por respeito à imprensa e pelo desejo de me expressar publicamente, mesmo após sair da PF falei com todos os repórteres.
Quem é preso vai algemado no camburão, como aconteceu com os acusados de fraude no DAE de Várzea Grande. No meu caso, ao chegar à sede da PF, fui bem tratado, aguardei alguns minutos e pude falar com jornalistas, recebendo um tratamento bem diferente do que tive em minha própria residência.
Minha maior revolta foi com a forma truculenta com que entraram na minha casa, acompanhados da imprensa, sem sequer explicar os detalhes da abordagem. Meu questionamento com a delegada, a qual, até então, eu nem sabia que era, foi sobre estar com a arma nas mãos dentro da minha residência, dado que, não somos criminosos. Nenhuma explicação foi dada, apenas me entregaram vários papéis, impossíveis de serem lidos no meio do pânico que estávamos vivendo, visto que, mal conseguíamos raciocinar.
Minha esposa passou a madrugada acordada com o meu filho doente, até estava dormindo na cama com ele, ainda sonolenta, com roupas íntimas, de dormir, teve que passar por tamanho trauma. Graças a Deus que o meu filho por conta dos medicamentos não acordou, ele tem apenas 9 anos de idade.
Minha indignação não é por ter sido alvo de uma operação, entretanto pela forma, desproporcional, com que fomos tratados. Por que quando a PF vai até condomínios de luxo para realizar busca e apreensão na casa de políticos, que roubaram milhões, os agentes tocam a campainha e explicam educadamente a ação? Eu sou apenas um trabalhador, pago meus impostos e fui surpreendido com essa abordagem dentro do meu lar, sem qualquer humanidade.
O mandado era para recolher o meu celular, mas levaram também o do meu filho e o da minha esposa, apenas porque ela filmou a abordagem para nos resguardar. Agora me pergunto: quem nos resguarda?
Já pedi desculpas, já me retratei, o vídeo está lá, fui eu que gravei. Contudo, até quando serei humilhado, publicamente, por causa de um simples questionamento? Até quando aqueles que me julgam, sem se colocar no meu lugar, continuarão achando que exagerei?
Fui humilhado mais uma vez. Na primeira, permaneci calado. Agora, tocaram na minha família. Minha esposa, que estava de pijama, foi constrangida. Diante disso, não aguentei e me exaltei. Não me arrependo. Assim como Jesus se exaltou diante da injustiça cometida no templo, eu também me exaltei diante da injustiça e humilhação que sofremos. Se o discípulo Pedro, que andou mais de três anos com Cristo, cortou a orelha de um homem quando tentaram o prender. Por que nós pecadores e igualmente seres humanos não iríamos nos alterar diante de uma injustiça? Está escrito: irai-vos, mas não pequeis! Todavia, não cometi o crime de desacato.
Se meu filho tivesse presenciado essa cena, teria um trauma para o resto da vida. Graças a Deus, que o livrou. Enfim, isso só me fortalece ainda mais para lutar contra as injustiças e os abusos de poder que acontecem neste estado de coronéis. Agradeço a todos que têm nos procurado e peço desculpas àqueles que se escandalizaram. Nunca foi essa a nossa intenção.
Bispo Duarte.
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