A cantora transexual Santrosa, de 27 anos, que também era suplente de vereadora em Sinop (500 km de Cuiabá), foi morta por vender drogas sintéticas na região sem a autorização da facção criminosa Comando Vermelho (CV-MT). Em entrevista ao FOLHAMAX, o delegado Bráulio Junqueira, da Polícia Civil, informou que ela teria recebido um aviso para parar com as vendas, mas ignorou a determinação dos faccionados.
Com isso, o delegado descartou a possibilidade de o assasinato ter relação com crime de transfobia, uma vez que Santrosa, que era Gabriel Souza da Rosa, que se identificava como mulher e usava o nome social para se apresentar em shows, nas redes sociais e também ao ingressar na política para tentar ser vereadora.
Santrosa foi sequestrada dentro de sua casa no último sábado (9), quando criminosos entraram na residência para tomar as drogas que ela estava vendendo. Eles a levaram para uma área de mata, onde amarraram seus pés e mãos e a decapitaram na zona rural, perto da Estrada Cirene.
"A vítima estava vendendo droga sintética. Recebeu um aviso para parar. Continuou e executarem ele. Foi isso o motivo foi esse. Não sei quantos (bandidos). A informação é que eles entraram na casa para pegar drogas que ela tava vendendo", declarou o delegado Bráulio Junqueira. O corpo de Santrosa foi encontrado na manhã deste domingo (10), após familiares e amigos suspeitarem do sumiço, já que ela não compareceu a um show que estava programado para a noite de sábado.
Disputa eleitoral
Nas eleições deste ano, Santrosa disputou uma vaga de vereadora filiada ao PSDB obteve 121 votos, ficando como suplente. Nas redes sociais, Santrosa era bastante ativa e se descrevia como artista. No Instagram, ela tinha 8.640 seguidores e publicava trabalhos fotográficos e muitas imagens em poses sensuais.
A Polícia Militar de Mato Grosso intensificou o policiamento na zona rural de Sinop ainda no domingo, após o homicídio da cantora. O comandante do 3º Comando Regional de Sinop, coronel Wesney de Castro Sodré, afirmou que houve um reforço no policiamento ostensivo em toda a região em busca dos suspeitos do homicídio.
"A princípio, vamos intensificar as ações ostensivas por parte da Polícia Militar e contribuir no que for necessário para as investigações, a fim de elucidar esse crime, com apoio da Rotam, Bope, Raio, Força Tática, Cavalaria e Ciopaer. Vamos massificar a presença da PM em diversos locais do município, com pontos de barreiras em toda a região", afirmou o coronel Sodré.
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Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2024, 20h19Maria Auxiliadora
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