Polícia Terça-Feira, 18 de Agosto de 2015, 09h:27 | Atualizado:

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SUMIDOS NO MANSO

Carro de cunhados é achado; polícia investiga serviço de cobrança

 

A Gazeta

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O carro do eletricista Wagner Luiz de Arruda Franca, 37, foi localizado no meio da mata, em uma fazenda na região de Nova Brasilândia (215 km ao sul), no final da tarde de sexta-feira (14). A propriedade fica distante cerca de 160 quilômetros da delegacia de Chapada dos Guimarães, que assume as investigações do caso. 

Segundo o chefe de operações, Dulcinei Alcântara, o veículo está no pátio da delegacia e passará por perícia técnica, inclusive para confirmar se há vestígios de sangue no interior. Wagner e o cunhado dele, o gari Fábio Corrêa de Assis, 33, foram vistos pela última vez às 4h de terça-feira (11), quando entraram no veículo Celta levando os materiais para pescaria. Nenhum contato foi conseguido depois desta data.

O delegado Diego Alex Martimiano já começou a ouvir familiares mais próximos, tentando buscar pistas sobre o desaparecimento. Os caseiros da propriedade rural que localizaram o veículo serão interrogados.

Um dos fatos que pode prejudicar o trabalho dos peritos é a retirada do veículo por familiares. Segundo os policiais civis, uma parente que integra o quadro da perícia técnica, ao saber que o veículo foi achado na região, seguiu para o local na sexta-feira de madrugada e retirou ele do local. 

A equipe de policiais encontrou o grupo a caminho, no meio da estrada. Dentro do veículo havia apenas algumas peças de roupas, que serão apresentados por familiares para reconhecimento se pertencem ou não aos dois homens. De acordo com Dulcinei, as investigações estão no início, sendo impossível adiantar o que pode ter ocorrido. 

Mas diz que existe possibilidade de ligação entre o ponto onde o veículo foi achado e a região de Manso, por meio de estradas vicinais. Em checagem no sábado (15), foi descartada a passagem do carro por balsas que fazem travessia. 

De acordo com a família, era comum ambos passarem o dia pescando, retornando à noite. Como não voltaram e não deram notícia, a família ficou apreensiva. 

Segundo a irmã de Fábio, ambos são evangélicos e não tinham motivo para ficar sem dar notícias. Fábio é separado, mora com a mãe idosa, em uma casa vizinha a de Wagner, no CPA 2, na Capital. Wagner, além de ser eletricista autônomo, atuava na venda de veículos usado.

COBRANÇA 

Outro ponto que pode ser esclarecido pelos depoimentos dos familiares é se realmente os cunhados foram pescar. Nos últimos dias, surgiu a informação de que eles fariam um serviço de cobrança numa propriedade rural na região.

O delegado explicou que, caso esta versão seja confirmada pelos parentes, a investigação se inicia da "estaca zero". O delegado não confirmou as informações de que Fábio e Wagner teriam entrado em contato com os familiares.

 





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