Polícia Sábado, 15 de Outubro de 2022, 17h:45 | Atualizado:

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TRAGÉDIA

Cinco trabalhadores morrem em queda de guindaste em obra

 

BRENDA CLOSS
Da Redação

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O rompimento de um guindaste matou cinco trabalhadores em Nova Mutum (240 km de Cuiabá). Eles chegaram a ser socorrido, mas não resistiram aos ferimentos e morreram nos hospitais. O acidente ocorreu na tarde de sexta-feira (14), enquanto eles prestavam serviço para a empresa Inpasa Brasil.

Conforme o Corpo de Bombeiros, eles foram acionados para atender uma ocorrência onde cinco trabalhadores haviam caído de uma altura de 15 metros após um cabo de aço de um guindaste se romper.

Ao todo, nove bombeiros participaram do resgate das vítimas. Foi preciso três ambulâncias de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para encaminhar as vítimas para unidades hospitalares.

Fernando Pereira Lima, de 34 anos acabou não resistindo aos ferimentos e morreu assim que chegou no hospital.

Segundo o site PowerMix, os outros quatro funcionários não resistiram e morreram ao longo deste sábado. Todos eram do Nordeste do Brasil.

Os irmãos Fausto da Silva Lago, de 27 anos, e Jairo da Silva lago, de 20 anos, naturais de Açailândia  no Maranhão morreram hoje.

Jairo teve morte cerebral no Hospital Regional de Sinop e Fausto estava internado no Hospital regional em Nova Mutum. 

Já Wanderson Lacerda de Castro, de 26 anos, era de Cocos, na Bahia e foi encaminhado para o Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro mas também não resistiu aos ferimentos.

A quinta vítima identificada, Atalibio Lacerda dos Santos, de 32 anos, também de Cocos, estava internado no hospital em Nova Mutum, veio a óbito na tarde deste sábado (15).

A Inpasa Brasil emitiu uma nota lamentando o fato e garantiu que segue acompanhando as investigações.

A Inpasa Brasil manifesta seu profundo pesar pela perda de 5 profissionais de uma de suas empresas prestadoras de serviços, vítimas de um acidente ocorrido na tarde de ontem (14), em Nova Mutum.

A Inpasa sente por tão lamentavel ocorrido e segue acompanhando de perto a apuração dos fatos, bem como o atendimento que a empresa terceirizada está oferecendo às famílias.





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Comentários (3)

  • Geraldo Magela

    Domingo, 16 de Outubro de 2022, 13h53
  • As cidades do agro não respeitam os direitos dos trabalhadores, são inúmeras mortes como essas desses pobres nordestinos de empresas terceirizados. Mortes em silos de grãos são muito frequentes e o MPT é completamente omisso e cúmplice dessas mortes.
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  • Louise

    Sábado, 15 de Outubro de 2022, 21h40
  • Alô Ministério Público do Trabalho de MT. Morte por acidente de trabalho é a morte mais injusta, não podemos nos conformar com esse tipo de morte. Descancem em paz. Sinto muito.
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  • Haitiano

    Sábado, 15 de Outubro de 2022, 19h18
  • Rapaz no interior de mato grosso é uma terra sem lei, trabalhista, o que mais tem, são essas empresas tercerizadas, ou o tal do mei, o empresário do interior, não quer correr risco e ser responsabilizado, ai pega um maranhence incentiva ele a abrir uma empresa para prestar serviços pra ele... se o ministério do trabalho bater, nessas fazendas, vai ser muita multa... o que de acidente em silo, e construção de silo..
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