Polícia Segunda-Feira, 31 de Março de 2025, 12h:38 | Atualizado:

Segunda-Feira, 31 de Março de 2025, 12h:38 | Atualizado:

GUERRA

Da PCE, faccionado ordenou e assistiu morte de homem por vender drogas sem aval do CV

Execução foi gravada por outra faccionada, que agora foi presa

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

delegacia juina

 

Duas pessoas envolvidas no homicídio de Valdivino Gomes Ferreira, 35 anos, ocorrido em dezembro de 2024, em que o corpo da vítima foi encontrado às margens do Rio Juruena, tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (31), em investigações conduzidas pela delegacia de Juína (735 km de Cuiabá).

Entre os alvos, está Ítalo Henrique dos Santos Bezerra, preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, que teria ordenado a execução da vítima e Simone Lourenço dos Anjos, integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV0, responsável por filmar a videoconferência entre o faccionado Ítalo Lourenço (preso na PCE) e os executores da vítima.

Simone foi presa na cidade de São Miguel do Guaporé, estado de Rondônia. Questionada sobre os fatos, confessou a sua participação no crime. O novo mandado de prisão contra o faccionado, que já se encontrava detido, foi cumprido dentro da PCE. A investigação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate a atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

O crime

O corpo de Valdivino Gomes foi avistado por populares às margens do Rio Juruena, próximo à ponte, a 60 quilômetros da cidade. A equipe da delegacia de Juína constatou que o corpo já estava em processo de decomposição e tinha os pés amarrados, indicando se tratar de uma execução. Valdivino estava desaparecido desde o dia 14 de dezembro.

Na época dos fatos, duas pessoas foram presas por envolvimento nos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações apontam que Valdivino foi executado por oferecer drogas fora da facção criminosa e por tentar monopolizar o tráfico na cidade.

Segundo o delegado de Juína, Ronaldo Binoti Filho, com as novas prisões, a Polícia Civil caminha para a finalização da investigação. “Após diversas diligências foi possível esclarecer mais um homicídio cruel ocorrido na cidade, ordenado por um tribunal paralelo, o estrangulamento da vítima e a ocultação de seu cadáver, no Rio Juruena”, disse o delegado.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet