O jovem Ataíde Brito De Oliveira, de 19 anos, foi morto a tiros por desafetos, na noite deste domingo (3), no distrito de Guariba, em Colniza (1.064 km de Cuiabá). Dois homens, identificados como Ezequiel Rabelo Carvalho de 40 anos e Carlos Henrique Oliveira Buss, de 29 anos, foram presos suspeitos de terem cometido o homicídio.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe da Força Tática da Polícia Militar foi acionada para atender um caso de homicídio. No local, os militares conversaram com a esposa de Ataíde, que testemunhou o crime. Em depoimento, a mulher contou que o casal estava voltando para a residência quando avistou o veículo de Ezequiel, Ford Fiesta de cor vermelha, estacionado e com a porta aberta em frente ao imóvel.

O marido dela continuou andando e adentrou na casa, mas ela sentiu medo e ficou para trás. Logo após Ataíde passar pelo portão, que estava aberto, a mulher ouviu o barulho de um tiro e alguém gritando “ ai desgraça”. Em seguida, a mulher fugiu e se escondeu num terreno vizinho até que os atiradores fossem embora. Depois, foi até a casa do irmão de Ataíde para pedir socorro.

Na sequência, os militares iniciaram diligências para identificar os suspeitos, conversaram outras testemunhas e obtiveram a informação de que horas antes Ataíde teve um desentendimento com Carlos Henrique. Os dois estavam bebendo em outro local e começaram a discutir. Em seguida, o suspeito pegou uma faca de churrasco e Ataíde pegou um facão, mas os demais frequentadores da “festinha” conseguiram apartar a briga.

Em posse as informações, os PMs conseguiram localizar os suspeitos na casa de um eles. Na residência estavam três homens, Carlos Henrique, Ezequiel e um outro de 32 anos, que aparentemente não tinha envolvimento com o crime. Ele tinha chegado de viagem e que iria dormir na casa do amigo.

Num primeiro momento, Carlos Henrique e Ezequiel negaram a autoria do crime, mas depois acabaram confessando e indicando o local onde estava a espingarda usada no homicídio. No entanto, eles não revelaram a motivação do assassinato. 

Carlos afirmou que após o crime jogou a arma num terreno baldio ao lado da residência de Ataíde. Também relatou que possuía a espingarda há cerca de dois meses e a deixava guardada em um sítio, mas há 15 dias levou para deixar guardada em sua casa. 

Carlos Henrique e Ezequiel estavam bastante alterados e resistiram à prisão o que fez os militares usarem spray de pimenta para contê-los. Diante da situação, os suspeitos foram presos e encaminhados à delegacia da Polícia Civil de Colniza para que as medidas cabíveis sejam tomadas. A arma espingarada usada no crime foi apreendida.