Polícia Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 08h:38 | Atualizado:

Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 08h:38 | Atualizado:

CASO RENATO

Empresária fazia "ameaça pública" antes de advogado ser assassinado em MT

Ela é apontada como mentora do assassinato

SILVANA RIBAS
A Gazeta

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

julinere-renato-nery

 

A empresária do ramo joalheiro Julinere Goulart Bentos é denunciada como uma das mandantes da execução do advogado Renato Gomes Nery, 72, ocorrida no dia 5 julho de 2024 e, segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), exerceu o papel de mentora intelectual do crime, juntamente com o marido, o empresário do ramo do agronegócio Cesar Jorge Sechi. 

O crime foi motivado por profundo ressentimento do casal contra Nery, que obteve êxito em uma ação judicial relacionada a uma extensa área territorial no município de Novo São Joaquim, após décadas de litígio. 

Julinere manifestou seu inconformismo e indignação contra o advogado assassinado perante testemunhas, com ameaça de morte ao dizer que: ‘ele não ia viver para gastar o que tomou dela’. O casal, que se tornou réu na ação penal, está preso preventivamente desde o dia 9 de maio deste ano. 

A denúncia deles foi aditada à denúncia dos dois intermediadores do crime, nesta sexta-feira (18) e assinada pelos promotores de Justiça Élide Manzini de Campos, Rinaldo Segundo e Vinícius Gahyva Martins, atuantes no Núcleo de Defesa da Vida da Comarca de Cuiabá. Trecho da denúncia aponta que, pelo inconformismo diante de decisão judicial que beneficiou Nery, a empresária articulou os contatos necessários para viabilizar sua execução. 

“Ademais, no curso das investigações, a referida denunciada confessou, de forma informal, sua participação como autora intelectual do homicídio ao delegado de Polícia Bruno Sérgio Magalhães Abreu, reforçando os demais elementos probatórios constantes dos autos.” 

O denunciado Cesar Sechi desempenhou igualmente a função de mentor intelectual e exerceu papel fundamental na viabilização financeira da empreitada criminosa. O casal contratou a execução do advogado mediante o pagamento de R$ 200 mil. O policial militar Jackson Pereira Barbosa atuou como intermediário da empreitada entre o casal denunciado e os executores. 

Além de Jackson, o também policial militar Ícaro Nathan Santos Ferreira também é réu na denúncia do MPE. O crime - Nery foi alvejado na cabeça, quando chegava para o trabalho em seu escritório na avenida Fernando Corrêa da Costa, na manhã do dia 5. Submetido à cirurgia morreu na madrugada do dia seguinte.





Postar um novo comentário





Comentários (2)

  • Pedro Nolasco

    Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 11h13
  • O que ninguém pergunta é como um advogado sem terra nenhuma derrepente vira dono de milhares de hectares na região do Araguaia, há coisas a mais a serem investigadas, grilagem, INCRA, internar etc, Nery não sabia nem o que era uma enxada.
    6
    4



  • CPA

    Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 11h12
  • Só uma pergunta. Em quem eles apoiaram e votaram.
    3
    5











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet