O empresário mato-grossense do ramo de marketing de mutinível de empresas de criptomoedas, Alex Braga, morreu no último domingo (9), em local ainda desconhecido e por causas não divulgadas por familiares até o momento. Ele era ex-morador de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá) e de acordo com informações veiculadas pelo Portal do Bitcoin, ele será velado em Mato Grosso, estado onde nasceu.
Alex era conhecido no meio das criptomoedas e por fazer parte da FX Trading, empresa acusada de atuar em esquema de pirâmide financeira, prática proibida no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ele era braço direito de Philip Han, criador da empresa.
Os poucos detalhes sobre a "morte misteriosa" de Alex Braga, de acordo com o Portal do Bitcoin, foram divulgados por seus filhos no Instagram, Beline e Felipe Braga.
GKing Produções, uma empresa de assessoria de artistas que tinha como sócio fundador Alex Braga, também lamentou o falecimento no Instagram. “Grande homem, de coração bondoso e dono de sorriso e alegria contagiante. Sempre foi batalhador e adorava criar e inovar. […] Nos solidarizamos com a família e amigos e desejamos que nosso Deus conforte a todos nesse momento tão doloroso”.
INVESTIGAÇÕES
A Polícia Civil de São Paulo, investigou o criador da empresa em agosto desde ano. A Polícia cumpriu ordens de busca e apreensão na casa de Han, um condomínio de luxo na cidade de Santana do Parnaíba (SP) e a investigação tem também como alvo Carla Moreia Han, esposa do suspeito.
A empresa FX Trading ficou famosa entre grupos de investidores alguns anos atrás pois prometiam retornos de 10% mensais, tendo como chamariz o Bitcoin. A companhia afirmava que os lucros vinham de operações com derivativos envolvendo a criptomoeda e também a arbitragem entre corretoras. A ideia era comprar em uma exchange por um preço menor e vender para outra por preço maior.
Após o colapso da pirâmide da empresa em 2019 , Braga continuou no ramo das criptomoedas, promovendo a FX Trading relançada em Dubai com o nome F2 Trading. Ele também se envolveu com outras empresas suspeitas de pirâmide, como Myhash e Money Be Money. Ele prometia o lucro de 270% que ele promovia atualmente a Metabiz, que vende pacotes de investimentos prometendo lucros.
XOXO
Terça-Feira, 11 de Outubro de 2022, 13h03