Polícia Quinta-Feira, 04 de Abril de 2019, 16h:24 | Atualizado:

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Escola de MT retoma aulas após mulher ameaçar alunos

 

LAÉRCIO ROMÃO
TVCA

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As aulas na Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra, em Sinop, a 503 km de Cuiabá retomou as aulas nesta quinta-feira (4), após alunos e uma funcionária serem ameaçados por uma mulher que mora próximo à unidade escolar e sofre de problemas mentais.

De acordo o relato da funcionária da escola, Francisca Costa Silva, a mulher estava com um facão na mão e tentou entrar na unidade. Barrada no portão, ela dizia que queria entrar para matar as crianças.

A direção da escola divulgou uma nota informando que um acordo foi firmada com a prefeitura do município e com a guarda municipal deve garantir a presença de policial na entrada da escola nos períodos de entrada e saída dos alunos.

Ainda segundo a direção, as aulas perdidas serão repostas em quatro sábados. Outras alternativas serão implantadas para garantir que os estudantes não sejam ameaçados novamente, como a transferência do portão de entrada da escola para outra rua. O novo portão contará com uma travessia elevada.

A partir de agora, o portão permanecerá trancado durante todo o período de aula e, só será aberto, em caso de urgência, pelo vigia da escola. Esse servidor também ficará no portão nos horários de entrada e saída dos alunos.

A direção da escola pede que os pais fiquem atentos aos horários de fechamento do portão para evitar atrasados e, consequentemente, que algum aluno fique do lado de fora do portão. Caso precisem esperar pelos pais ou outro meio de transporte, a diretora orienta que esperem dentro da escola.

A mulher, que mora a cerca de 50 metros da escola, teve um surto na terça-feira (26) e tentou invadir a escola, armada com uma facão. Entretanto, algumas crianças viram que ela se aproximava e chamaram a funcionária, que rapidamente fechou o portão. A técnica administrativa, Francisca Costa Silva, disse que estava próximo ao portão e teve que segurá-lo com força. "Ela estava quase entrando, então eu fiquei segurando o portão, porque ela tem muita força. Eu não tinha visto que ela estava com o facão, até que ela quase me acertou no rosto", contou a funcionária.

Através de vão que tem no portão, Francisca conseguia ver a mulher. "Ela dizia que ia entrar e matar as crianças, depois ela olhou pra mim e disse que ia me matar e depois matar as crianças", afirmou ela.

A diretora da escola registrou um boletim de ocorrência e fez um documento que foi assinado por funcionários e pais. O abaixo-assinado foi encaminhado para a Promotoria de Justiça.

A direção da escola chegou a suspender as aulas na sexta-feira, para garantir a segurança dos alunos e funcionários.

 





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