Polícia Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 15h:30 | Atualizado:

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"IMPRESTÁVEL"

Estado contesta dados que apontam Cuiabá como 22ª mais violenta do mundo

 

Da Redação

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A Secretaria de Segurança de Mato Grosso classificou como “imprestável” o estudo realizado pela ONG “Seguridad Justiça e Paz”, que colocou Cuiabá como a 22ª capital mais violenta do mundo. De acordo com a pasta, o estudo utiliza de dados equivocados para chegar a tal conclusão.

O estudo na ONG mexicana já foi contestado pelo estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia e Mato Grosso do Sul, também citados no ranking como violentos.

Por meio de nota, a Sesp contestou alguns números divulgados pela ONG que não correspondem a realidade da capital de Mato Grosso. “Em 2015, período indicado pela pesquisa, Cuiabá/Várzea Grande teve 412 homicídios registrados, quando na verdade nosso banco de dados tem 231 registros em Cuiabá e 148 e VG, totalizando 379 registros”, diz trecho da nota.

A pesquisa também colocou que a capital possui população de pouco mais de 849 mil habitantes, quando este número corresponde a somatória com a cidade de Várzea Grande. “Outro fator que torna o trabalho publicado uma fonte não confiável é estipular uma escala com as 50 cidades mais violentas do mundo apenas considerando capitais e cidades de grande e médio porte, o que não representa 5% do total de cidades do mundo”, coloca a nota.

Ao considerar o trabalho da ONG como “imprestável”, o secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo, destacou os investimentos feitos pelo Estado para reduzir os índices de criminalidade. Ele citou que a convocação de mais de 3,5 mil policiais, aliados a investimentos estruturais, contribuíram para reduzir o índice em relação ao ano de 2014. 

“Várzea Grande era a região apontada com um dos maiores índices de criminalidade do Estado, somado com Cuiabá, alcançamos em 2015 uma redução deste número de 470 para 379 registros de homicídios, tudo isso por que concentramos esforços operacionais para reduzir esse número. Em Várzea Grande, conseguimos a maior redução do Estado, o número caiu 19,4%”, destacou Fábio Galindo.

Veja abaixo a íntegra da nota da Secretaria de Segurança:

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em nome da verdade, repudia conclusão divulgada pela ONG “Seguridad Justiça e Paz” – Cidade do México, acerca da inclusão da capital de Mato Grosso, proporcionalmente, entre as 50 capitais mais violentas do mundo. O repúdio reside no fato principal de que a Organização mexicana trabalha sem metodologia e com números ilegítimos, resultando em conclusões e taxas igualmente falsas.

O erro no apontamento do município de Cuiabá é grosseiro visto que o trabalho realizado utilizou-se de números hipotéticos de homicídios para concluir a pesquisa. Além do que, Cuiabá foi considerada junto com o município de Várzea Grande e os números foram calculados juntos. Em 2015, período indicado pela pesquisa, Cuiabá/Várzea Grande teve 412 homicídios registrados, quando na verdade nosso banco de dados tem 231 registros em Cuiabá e 148 e VG, totalizando 379 registros.

O mesmo material também afirma que a Capital tem uma população de 849.083 habitantes não especificando que o valor apresentado é a somatória da população dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, daí já é possível perceber a inconsistência dos dados apresentados. Outro fator que torna o trabalho publicado uma fonte não confiável é estipular uma escala com as 50 cidades mais violentas do mundo apenas considerando capitais e cidades de grande e médio porte, o que não representa 5% do total de cidades do mundo.

Estados como Goiás, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia e Mato Grosso do Sul apontados pela pesquisa também repudiaram o material em virtude de erros básicos, que desqualificam por completo o suposto trabalho.O Secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, considerou imprestável a conclusão da ONG. “Assumimos a Segurança Pública, sem orçamento, com poucos policiais e com a estrutura física desmoronada, como todo mato-grossense conhece. Em 2014, o Estado fechou com altos índices de criminalidade e foi considerado como o ano mais violento da história, tudo isso resultado do abandono que Mato Grosso vinha vivendo. Mas 2015 foi um ano de resgate e reconstrução para Cuiabá e todo o Estado. Tivemos o maior orçamento da história, 300 milhões, a maior inclusão de efetivo da história, com 3.500 homens, e os primeiros sinais de recuperação começaram a aparecer” explicou o secretário.

O secretário ressaltou ainda a queda no registro de homicídio no município de Várzea Grande e na Capital comparando os anos de 2014 e 2015. “Várzea Grande era a região apontada com um dos maiores índices de criminalidade do Estado, somado com Cuiabá, alcançamos em 2015 uma redução deste número de 470 para 379 registros de homicídios, tudo isso por que concentramos esforços operacionais para reduzir esse número. Em Várzea Grande, conseguimos a maior redução do Estado, o número caiu 19,4%” destacou Fábio Galindo.

Por isso, não aceitamos que uma Organização sem história, sem envergadura teórica, sem metodologia, de forma irresponsável e trabalhando com dados falsos, publique conclusões sobre nosso Estado. Este é só o começo de um processo de recuperação do Sistema de Segurança. Sabemos que estamos longe do ideal, mas avançando no rumo certo. Não aceitamos que sejam feitos apontamentos sem embasamento de dados oficiais e que desqualifiquem um trabalho sério” afirmou o secretário de Segurança Pública.

Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso

 

 





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Comentários (13)

  • joao

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 22h01
  • Essa ONG mexicana vale ressaltar que na ultimas 2 pesquisas ,ela reconheceu que usou números antigos mesmo não pedindo dados as secretarias de segurança publica estaduais, se me engano uma delas foi de manaus e o secretario do amazonas e bahia notificou ongs mexicana em 2014 que reconheceu que não usou números corretos atualizados para suas pesquisas. Todos nós reconhecemos que o brasil é violento,mas eu vejo seletividade por parte da ongs sobre dados atualizado dos anos dos homicídios pesquisado e a outra é a sensação de segurança perguntado pela população local dessas cidades sobre violência no seu município. Muitos paises no caribe tem uma policia muito deficiente e dados não precisos sobre a violência dos seus países um exemplo é a Jamaica que não é tão divulgado na imprensa internacional,sem falar de Honduras e Guatemala crimes que são cometidas por minutos no pais inteiro. Por exemplo o mexico é mais violento do que brasil, mesmo proporcional ao tamanho da população dos níveis de crimes naquele pais é maior ainda em crimes crueis. Por exemplo o mexico é o pais que mais tem decapitação de cabeça no mundo e as cidades mexicanas da região norte do pais os IML não chegam guardar os corpos por um mês sequer é tanta mortes que não suportam nos frigoríficos e muitos enterram como indigente, sem falar que as cidades mexicanas tem mais favelas do que o brasil, mais de 40% da população mexicana vive em favela,enquanto o brasil é 7% em grande maioria vive no estado do Rio de janeiro. A imprensa mexicana não divulga quase nada sobre morte causada por carteis de drogas por medo de represália,pois é o pais que mais mata jornalistas e políticos na America latina. Porque será que Baltimore,Detroit e Nova Orleans não entrar nessa estatística, quem mais financiar a ong é o especulador george soros, ele também financiar ong iguarape no rio de janeiro que luta pela legalização das drogas no brasil. http://www.blogdogordinho.com.br/est...natos-em-2014/ http://eugeniobezerra.com.br/?p=14418 http://www.folhamax.com.br/policia/e...do-mundo/73993
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  • aloisio

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 20h50
  • Não sei se a pesquisa está correta ou não, se tem ou não credibilidade, enfim a sensação é que vivemos em um território em guerra e a ausência do poder público é constante.
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  • marcos da VG

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 19h47
  • JEFERSON< quem já morreu não diz mais nada kkkkkkde 379 mortos 300 são QUEIMA DE ARQUIVO.
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  • ROBERTO RUAS

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 19h19
  • IMPRESTÁVEL são OS IDIOTAS que assinam essa nota. Cuiabá é Varzea Grande são duas cidades acossadas por bandidos e pelo trafico. Basta uma rápida pesquisa em nosso circulo de amizades que veremos a violencia ; pois quase todas as familias destas cidades já sofreram alguma violencia . O relatorio pode ser contestado sim pois eu acho que essa posição é ainda muito inferior a nossa realidade.
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  • Contribuinte

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 18h50
  • Querem negar o óbvio, odeiam ouvir a verdade!
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  • pagador de impostos

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 18h27
  • NAO VEJO COMO CIDADES VIOLENTAS, CUIABA E VARZEA GRANDE ,POIS A MAIORIA DOS QUE MORRERAM SAO BANDIDOS, ENTAO NOSSA CIDADE ESTA PASSANDO POR UMA LIMPEZA, BANDIDOS MATANDO BANDIDOS
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  • beto

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 18h26
  • Este Gallindo não seria filho do chico gallindo? o que deu a sanecap? se for credibilidade 0
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  • KKKKKKKK

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 18h09
  • Calma, deixa eu ver se entendi, a pesquisa é IMPRESTÁVEL porque morreram na verdade 379 e não 412. KKKKKKKKKKKKK Meu deus, quer dizer que morrer um por dia durante o ano (365 dias) está tranquilo? Quer dizer que o estado acha mais fácil atacar a pesquisa que errou a informação por 33 homicídios do que apontar uma solução para a violência do nosso estado? Isso quer dizer que vamos continuar na mesma situação? Não consegui entender, até porque por policial na rua não significa estar combatendo a violência.
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  • maan

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 17h29
  • Contestar dados e coisa de politiqueiros, vai trabalhar para que não tenhamos assassinato todos os dias na Grande Cuiabá, e a volta do Cangaço para MT. Vemos que os cangaceiros estão de volta, perderam medo, alias estão atacando dentro da Capital, ou seja estão arrombando a porta da sala....
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  • GOUVERNEMENT

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 17h10
  • A diferença entre 412 e 379 não constitui necessariamente um dado imprestável, na medida que a diferença reside no patamar de 33 homicídios a mais ou a menos, o que continua fazendo de Cuiabá e Várzea Grande cidades absurdamente violentas. Agora a notinha desse governo de cara-de-pau, tentando justificar pseudo redução da violência, é que duro de acreditar, ou melhor, IMPRESTÁVEL!!!!
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  • JEFERSON MATOS

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 17h02
  • O que é imprestável é o serviço de segurança pública oferecida pelo Estado, que o diga quem já morreu vítima da violência desenfreada...
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  • Jo?o Cor?

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 17h01
  • Quando Cuiabá consegue ganhar algum titulo...vem esse povo querendo atrapalhar...afff
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  • Jo?o Bosco

    Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2016, 16h54
  • Senhores Gestores da Segurança desse Estado, concordo com tudo isso que foi dito, no entanto, vivemos num estado de GUERRA CIVIL, ninguém vive tranquilo, a qualquer momento pode acontecer algo com você, enquanto este sentimento e esta situação (30 mortes em 1 mês) permanecer os dados contestados SÃO REAIS NO COTIDIANO DA BAIXADA CUIABANA.
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