Polícia Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2014, 06h:59 | Atualizado:

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DETALHE TÉCNICO

Estojos de escopetas usadas na execução de jovens em VG desaparecem

 

Da Redação

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A Polícia não tem como fazer o confronto de balística das cinco vítimas da chacina do bairro São Matheus, onde cinco pessoas foram executadas a tiros de escopeta, calibre 12, na noite de sexta-feira, em Várzea Grande. É que esse tipo de calibre não permite o confronto da arma apreendida com a perfuração, uma vez que os estojos caem após os disparos. 

No local do crime, no entanto, não foram encontrados os estojos, levantando a suspeita de que alguém passou recolhendo-os. Com isso, será difícil fazer o confronto. 

Esse procedimento despertou desconfiança por parte dos policiais uma vez que, normalmente, só profissionais é que sabem desse detalhe técnico. Os policiais lembraram que a escolha da arma de grosso calibre por parte dos criminosos não foi por acaso. 

Apesar da violência, a Polícia ainda não encontrou indícios de conexão entre a matança e o assassinato do major PM Claudemir Gasparetto, ocorrido três dias antes, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande. 

Na chacina, oito pessoas foram encostadas na parede de um bar no bairro São Mateus, em Várzea Grande, por quatro homens que chegaram encapuzados e armados com escopeta calibre 12 e revólver calibre 38. Em seguida, atiraram em todos deixando cinco mortos e três feridos na primeira chacina do ano na cidade. Três deles escaparam porque fingiram-se de mortos. 

Segundo um dos sobreviventes, os criminosos chegaram gritando e obrigando todos a ficar em pé olhando para a parede. A suspeita é que se trata de um grupo de extermínio. 

“Quem tem passagem (pela polícia)? Quem não tem vai ter agora”. Em seguida, foram disparados vários tiros. Entre os assassinos, um estava de tênis e três de coturnos. Baleados com tiros nas costas, morreram três no local - o proprietário do bar, o comerciante Jean de Assunção Pedroso, de 30 anos, Douglas Santos Fernandes, de 18 e Anderson José Leite da Silva, de 19.

Os outros cinco foram levados ao Pronto Socorro de Várzea Grande sendo (PSVG) onde dois morreram horas depois – Sebastião José de Pinho, de 23 e Gonçalo Paes de Campos, de 60. Na checagem das fichas criminais, nem todos têm antecedente. 

 





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