Uma mulher vive sob constante medo em Cuiabá após denunciar o ex-companheiro, um investigador da Polícia Civil, por agressões físicas e ameaças de morte. O caso foi revelado em reportagem exibida nesta sexta-feira (4) pelo programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, afiliada da Record TV em Mato Grosso.
De acordo com a vítima, a relação, que começou de forma tranquila, tornou-se abusiva com o tempo. Durante o namoro, ela relata que foi agredida, inclusive no dia do seu aniversário. Após o fim do relacionamento, em fevereiro, as ameaças se intensificaram, principalmente depois que ela formalizou uma denúncia contra o policial na Corregedoria da Polícia Civil.
“Ele falou que se eu falasse alguma coisa sobre o que ele fez, ele ia me matar, como mataram a minha mãe, que foi vítima de feminicídio. Só que seria com armas diferentes”, contou a mulher, emocionada.
Mesmo com medidas protetivas concedidas pela Justiça de Mato Grosso, o policial descumpriu as ordens e chegou a ser preso em flagrante após a ativação do botão do pânico. Ele ficou detido por 11 dias em uma unidade prisional em Chapada dos Guimarães, mas foi liberado recentemente e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica — fato que, segundo a mulher, sequer foi informado a ela oficialmente, aumentando ainda mais o temor.
"Ele falava que se eu fosse falar alguma coisa do que ele fez, ele ia me matar, como a minha mãe foi morta por feminicídio, só que seria com armas diferentes. No parque, quando ele me via, ele me ameaçava, passava perto de mim, corria devagar, falando pra mim ficar quietinha. Sempre com ameaças psicológicas, porque a família dele era muito forte, que eu não conhecia ele", narrou.
Ela afirma viver hoje em alerta constante, sem conseguir trabalhar em paz e temendo ser surpreendida pelo agressor a qualquer momento e se tornar mais uma vítima de feminicídio, assim como a mãe dela foi no passado. “Ele sempre disse: ‘se mexer com minha carreira, eu te mato. Eu não tenho nada a perder’”, relembrou a vítima.
A mulher também reforçou que o ex-companheiro, ao se sentir “sem o porte de arma”, estaria mais instável, o que aumenta o risco. Disse ainda que ele teria coragem de matá-la. "Essa é a minha preocupação, porque ele tá com tornozeleira eletrônica e tá sem o porte de arma, ele se sente pelado, se sente mais ameaçado e eu também. Eu acho sim [que ele me mataria], porque todo dia quando eu ligo a televisão, a gente acha que nunca vai acontecer com a gente. Aconteceu com a minha mãe", desabafou.
Cabo
Domingo, 06 de Julho de 2025, 18h51paulo
Domingo, 06 de Julho de 2025, 15h40Nom aos bois, por favor!
Domingo, 06 de Julho de 2025, 08h55documento
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