O ex-coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Assistência Social (Sestasc), Edimilson Galvan Filho, preso nesta terça-feira (28) durante diligências da Operação Kill Switch da Polícia Civil, relatou em depoimento que criou um site na Dark Web apenas para aplicar golpes enganando clientes sobre uma suposta venda de drogas. No entanto, os entorpercentes não eram efetivamente entregues.
A informação foi divulgada pelo delegado do Distrito Federal, Eduardo Dal Fabbro. Galvan, que tinha um salário mensald de R$ 10 mil, foi exonerado do cargo logo após a sua prisão.
A investigação tem como objetivo desarticular um esquema sofisticado de venda de drogas operado a partir da Dark Web. Durante as investigações, ficou compravado que Edmilson desenvolveu e administrou uma plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes.
Não há, por ora, informações se ele agia com comparsas. Conforme Fabbro, a investigação teve início apontando que ele expunha a venda da droga no site. "Ele alega que vendia o entorpecente, recebia o dinheiro e não fazia a entrega do entorpecente. Ele alega ser golpista, mas a investigação mostra que ele é traficante", informou o delegado durante entrevista coletiva.
O site do ex-coordenador da Sestasc foi rastreado por meio de uma seção de monitoramento da Dark Web na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Durante o rastreio, foi encontrado esse site e alguns fóruns que faziam propaganda dele.
Os policiais suspeitam que Edmilson usava um computador funcional da Setasc para acessar o site. "Era um site de vendas, semelhante a uma loja de roupas onde se disponibilizava entorpecentes como MDMA, LSD, ecstasy, cocaína", comparou.
A escolha de hospedar o site na Dark Web visava à obstrução da identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato proporcionado pela rede Tor. Em Cuiabá, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária.
As evidências coletadas sugerem o envolvimento de outras pessoas no esquema, indicando que as investigações continuarão para desarticular completamente o grupo criminoso. O principal investigado, responsável pela administração do site ilegal, enfrentará acusações relacionadas ao tráfico de drogas e associação para o tráfico, podendo ser condenado a uma pena máxima de até 25 anos de reclusão.
Como parte da Operação Kill Switch, a plataforma de comércio ilegal de drogas hospedada na Dark Web foi retirada do ar. Essa ação representa um passo importante no desmantelamento da infraestrutura tecnológica utilizada pelo crime organizado para o tráfico de entorpecentes.
A remoção do site não apenas interrompeu as atividades ilícitas ali praticadas, mas também serviu como um ato preventivo contra a potencial expansão dessa rede criminosa. A Operação Kill Switch destaca-se como um marco no uso de técnicas de investigação cibernética no combate à criminalidade complexa, garantindo não apenas a aplicação da lei, mas também a promoção da segurança pública e o fortalecimento das instituições de combate ao crime organizado.
luis
Quarta-Feira, 29 de Maio de 2024, 08h53E nesses casos ?
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 16h35ROBERTO CORREA
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 16h21Luzia
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 16h13JP
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 15h50M. M.
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 15h43progressao
Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 15h38